RELAÇÕES PESSOAIS E AS ELEIÇÕES
Por Antonio Novais Torres
As eleições realizadas democraticamente, o vencedor, deve ter o objetivo fundamental de atender o desejo da maioria da população, isto é, defender os interesses do povo, buscar o equilíbrio social, a igualdade diante da lei, combater as vantagens pessoais e ou de grupos, assegurar a ordem e garantir a prosperidade, mediante política de desenvolvimento e progresso da nação pela produção e trabalho do seu povo. Enfim, promover o bem-estar público, a igualdade e o crescimento econômico através da democracia social pela participação constitucional do povo brasileiro. A prioridade principal é o combate à corrupção.
São essas características que se espera de um Governo sério e comprometido com uma economia forte de interesses nacionais. As diferenças ideológicas ou de interesse particular são vistas democraticamente e respeitadas as suas opiniões divergentes, portanto há de haver tolerância e lealdade, não há de se falar em conflitos, o direito de escolha é assegurado na democracia social. Os divergentes não devem, politicamente, se comportar como inimigos pessoais de uma amizade cultivada por longos anos.
O respeito deve prevalecer e as amizades não podem ser conflitadas por ideologias e ou pretensão pessoal de escolha. A liberdade política é legítima e requer a livre competição de ideias. Esse comportamento é fundamental para a decisão de cada um, de acordo com as suas afinidades pessoais. É um direito sagrado entre as diversas forças de pensamentos, quer seja de direita ou de esquerda, devendo prevalecer o governo escolhido pelo povo e é para isso que existe a eleição: um direito de votar no candidato da sua preferência pelas ideias e princípios que acha correto.
O recado das urnas foi dado. É com essa decisão que terá de se acatar a escolha da maioria do povo brasileiro. A eleição está consumada. Resta aguardar-se o resultado dessa administração, confiante nas promessas de moralização dos poderes e a melhoria de vida do povo brasileiro.
Comentários