Sobre a consciência negra

Por Paulo Henrique

Sobre a consciência negra, faz parte de uma cultura preconceituosa, festejar o dia 20 de novembro. Parece uma contradição gigantesca, porém, é a verdade. Ainda vivemos num país que alimenta o preconceito velado, silencioso e, por vezes, até escancarado como se vê nos estádio de futebol e outros espaços por aí a fora.
Alguns julgam ser uma data especial para recordar as lutas do povo negro, os escravos que edificaram este país, os pretos de cor e de raça, os afrodescendentes, os quilombolas refugiados. Outros dizem que é uma data desnecessária e que, por si só, gera mais preconceito. Talvez o segundo pensamento seja até uma realidade mesmo. Com certeza, exitem os que dizem não gostar do dia 20 de novembro e que não seria preciso ter um feriado para isso.
É o Brasil negro que temos, marcado ainda pelas mazelas do racismo de anos e mais anos; as perseguições e as senzalas que oprimiam, os senhores fazendeiros e tantos outros.
Agora, com uma consciência profunda e amadurecida, refletimos sobre toda a história e tentamos reparar um pouco do que fizemos aos irmãos negros que chegaram aqui.
Vale ressaltar que ninguém é melhor que ninguém e o fato de ter um dia dedicado os negros, não os fazem melhores ou piores que ninguém. O que desejamos é a unidade entre todos os brasileiros, oportunidades para todos, vagas nas universidades, trabalho, teto, dignidade, oportunidades na TV e no Rádio, no mundo digital e nas redes sociais, gerando inclusão e derrotando o preconceito velado e silencioso.

Facebooktwitterredditpinterestlinkedinmail