Tributo à Osmar Batista de Oliveira “Vavá” um amigo do povo!

Por Paulo Henrique

Senhor Osmar Batista de Oliveira “Vavá”

No dia 23 de outubro de 2024,  Condeúba se curvou diante do mistério da vida, para celebrar a páscoa de um dos seus filhos ilustres, o Senhor Osmar Batista, o Vavá que sempre foi celebrado durante a sua trajetória.

Vavá de muitos nomes: Vavá de Nô Batista, Vavá de Ninha, Vavá do povo, do comércio, da Feirinha, Vavá de Condeúba.

Um homem sempre alegre e que trasmitia uma simpatia própria, um carisma que arrebatava a todos e conquistava amigos em todas as comunidades do município de Condeúba.

Filho de uma família tradicional, Vavá participou intensamente da vida social de sua comunidade, deixando a sua contribuição na política local, sendo um apoidor fiel ao grupo do ex-prefeito Odílio Silveira e, com entusiasmo, ainda teve a oportunidade de acompanhar a campanha do seu sobrinho Micael, eleito prefeito no ultimo dia 06 de  outubro.

Vavá era um homem simples, sempre dado ao povo, sobretudo os familiares que o chamavam de ‘BONITÃO’. Com o povo, Vavá sempre dizia assim: “FALA MESTRE” OU “OI MEU GRANDE” Eram jargões que ele usava para facilitar a comunicação e se manter mais próximo aos amigos queridos e correligionários.

Osmar Batista de Oliveira, conheceu os tempos áureos da feira e do comércio na Feirinha do Morro, quando a multidão invadia a praça para  vender  seus produtos e fortalecer a renda de todas as famílias da região, nos tempos em que era comum ver os carros de boi trazendo e levando as rapaduras, as laranjas, as sacas de farinha e outros produtos. Vavá viu a formação do Distrito da Feirinha, conheceu bem a Casa Grande, sua antiga censala, sua história e as raízes de sua família, a família de Seu Neco, o velho Neco da Casa Grande, dona Santinha e tantos outros…

Casado com a professora Ninha como todos a conhecem, foi um esposo companheiro, e  construiu uma família linda, frutos bons e que serão eternos em seu legado. Vavá cosntituiu uma família feliz!

Um homem do campo, deixava transparecer a sua paixão pelo gado que criava. Era uma preocupação constante o seu cuidado com as terras, com o gado, com o manejo de um pasto para o outro, enfim… Vavá sempre gostou da roça, da terra, das criações.

No comércio, teve a oportunidade de fazer muitos amigos. Quem não conhecia a loja de Vavá, o comércio de Vavá? Os produtores, pecuaristas, lavradores, homens e mulheres da agricultura familiar, todo mundo sabia o endereço de Vavá e o carinho sempre era recíproco, uma troca de atenção, respeito e amizade sincera.

Um mineiro baiano, um baiano mineiro. Talvez foi o baiano mais minero que já  existiu, pois, nos últimos anos, escolheu a cidade de Belo Horizonte para viver, descansar, fazer suas atividades diárias, cuidar de sua saúde e ficar mais próximo de seus familiares. Mas, mesmo estando nas Minas Gerais, o seu coração estava em Condeúba, a sua terra natal, o seu lugar de origem.

Às vezes, quando chegava de BH, trazia uma lembrancinha para os amigos e familiares que iam visitá-lo e transmitia a sua gratidão pela atenção que cada um lhe dispensava.

Vavá amigo, irmão, companheiro, um ilustre filho de Condeúba e que repousará definitivamente nos braços do Senhor da Vida, o Deus da ressurreição.

Que descanse em paz! Amém!

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