Olimpíadas de Paris 2024

Por Paulo Henrique

O Brasil, nossa amada nação, está sendo representado por vários atletas preparados, competentes e vitoriosos… Bons resultados já apareceram e a participação dos nossos conterrâneos brasileiros, nos enchem de muito orgulho.
Tudo lindo! O mundo inteiro acompanhando a programação oficial e a França está de parabéns pela hospitalidade e capacidade de organização.
Mas, na cerimônia de abertura, algo de muito grave veio a acontecer e deixou a Conferência dos Bispos da França, em estado de protesto e repreensão. Os bispos se levantaram e disseram NÃO para aquelas cenas deploráveis e desrespeitosas com o CRISTIANO.
Teria necessidade de fazer tudo aquilo? Será que não passaram dos limites?
Sabemos que ninguém é obrigado a ser de Cristo e a seguir a sua proposta de vida evangélica – isso é fato! No entanto, o respeito é uma obrigação para todos nós, de todas as religiões, crenças, raças, pensamentos ideológicas etc…
Quando perdemos o respeito, perdemos tudo, absolutamente tudo.
Não dá pra construir uma cultura de paz com atitudes que se tornam arautos do fracasso humano, da discórdia, do desrespeito e falta de tolerância.
A sociedade é laica. Ninguém mais precisa ser católico ou de denominação cristã para viver livremente. Cada um professa o que desejar, pensa como desejar, faz o que desejar… Só não vale é a falta de responsabilidade e de respeito com os diferentes, os que pensam de outra maneira.
É preciso destacar que as olimpíadas são oportunidades de construir uma cultura de encontro e diálogo, semeando a paz neste mundo ultrajado pelas guerras e pelas armas que circulam livremente de um país para outro, de um conflito para outro. Isso é abominável!
Nós últimos tempos, a Igreja Católica, principalmente, tem se esforçado para ouvir e acolher, amar e salvar a dignidade da pessoa humana, sem fazer muitos questionamentos e sem impor o peso de sua própria moral e doutrina.
A cena que representou a ceia de Jesus com seus apóstolos, foi um ato de muita ofensa e desrespeito com os que crêem e esperam no Cristo.
Que nosso livre comportamento não seja invasivo e egoísta; que não ultrapassemos os limites do equilíbrio e do bom senso.
Este é o nosso pensamento.
Paulo Henrique – 02 de agosto de 2024.

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