Nem família nem histórico explicam ato de PM no Farol da Barra, diz comandante

Até o momento, familiares do soldado Wesley Góes não têm suspeita do que motivou os atos deste domingo (28). Foi o que disse o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Paulo Coutinho, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (29). Góes foi a óbito após ser levado para o Hospital Geral do Estado (HGE) depois de ser atingido por outros policiais.

Antes, o soldado atirou contra os colegas de farda, em uma espécie de estado de perturbação psicológica. “A família não tem suspeita do que motivou o ato dele”, declarou o comandante, que acrescentou que foi informado de que Wesley Góes terminou um relacionamento “sem conflito” há pouco tempo. O oficial afirmou ainda que o histórico do soldado na corporação não apontava episódios com alguma semelhança. “Todos nós estamos surpresos e atônitos”, afirmou.

O oficial disse ainda que um helicóptero trouxe uma irmã do policial como forma de ajudar na negociação. “Isso foi uma preocupação minha. Uma das alternativas do processo negociativo. Às vezes, a gente consegue demover o provocador através de pessoas que são mais próximas. Tinha uma irmã que morava com ele e nós facilitamos a vinda dela através da aeronave”, descreveu. O comandante voltou a falar que o discurso do policial era desconexo. “O estado mental dele não estava perfeito”, pontuou.

Coutinho voltou a lamentar o ocorrido. “Eu reitero mais uma vez o nosso compromisso como instituição à família que tenha força pra enfrentar esse momento tão difícil da perda de um ente querido”, declarou. O comandante narrou o encadeamento dos fatos ocorridos neste domingo.

“Trabalhava em Itacaré, assumiu serviço ontem de manhã em Itacaré e dirigiu-se ao Farol da Barra, armado pra fazer aquela situação, que nós nos envolvemos como ocorrência crítica, no veículo dele próprio”, lamentou. Bahia Noticias.

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