Mês: julho 2024

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (11/7), a Operação Efeito Estanque, com o objetivo de cumprir um mandado de busca e apreensão decorrente de investigação policial instaurada com base nos trabalhos desenvolvidos pela Receita Federal, em face do crime de sonegação criminosa e possivelmente de associação criminosa.

De acordo com a informação da Receita Federal a conduta delituosa abrangeu uma gama de contribuintes que se beneficiaram de manobras fraudulentas com o fito de suprimir/reduzir, ilicitamente, valores apurados nos respectivos impostos de renda.

Na apuração foram reunidos substanciais indícios de que as Declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física – DIRPF’s foram intencionalmente elaboradas com informações fictícias e transmitidas de forma centralizada, engendradas pelos investigados.

Luiz Alves Campos, de 84 anos, está internado no Hospital São Vicente, em Vitória da Conquista, há mais de 40 dias, em uma batalha desesperada por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A situação do idoso é gravíssima, mas a falta de prioridade devido à sua idade impede a obtenção de uma vaga essencial para sua sobrevivência.

Seu Luiz deu entrada no hospital no dia 4 de junho, inicialmente com anemia e uma inflamação decorrente de uma cirurgia de marca-passo. Após uma reparação cirúrgica no dia 19 de junho, seu estado se agravou, necessitando urgentemente de cuidados intensivos. Desde então, ele não conseguiu se alimentar adequadamente, dependendo de uma sonda que não se adaptou bem devido à sua idade avançada, resultando em uma dieta zero, apenas à base de soro.

Além dos problemas nutricionais, seus rins estão enfraquecidos, exigindo exames mais avançados que só podem ser realizados na UTI. Ele também necessita de um exame estomacal crucial que, novamente, só pode ser feito em uma unidade de cuidados intensivos. Para agravar ainda mais sua condição, Luiz enfrenta um câncer de pele, aumentando seu sofrimento e a urgência por cuidados especializados.

Apesar de uma liminar da justiça garantindo a vaga na UTI, a transferência só ocorrerá quando a regulação do estado emitir a notificação ao hospital. Essa burocracia tem prolongado o sofrimento de Luiz, que já está há 11 dias sem água e comida, dependendo apenas de soro para sobreviver.

A situação de seu Luiz é um exemplo claro do descaso do sistema de saúde com os idosos no estado da Bahia. Uma vida que contribuiu tanto para a sociedade não pode ser negligenciada dessa forma.

Família e amigos de Luiz apelam desesperadamente para que a justiça e as autoridades de saúde intervenham de forma imediata, garantindo a vaga na UTI e, assim, uma chance de sobrevivência e recuperação para este senhor de 84 anos que tanto já fez por todos nós.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli rejeitou o recurso ordinário de habeas corpus do prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge Costa (MDB), solicitado pela defesa para tentar trancar um processo no Tribunal de Justiça da Bahia. O prefeito é réu em uma ação por crime de licitação.

Com a decisão do Supremo, Hagge pode ser afastado do cargo de prefeito, conforme proposto inicialmente pelo Ministério Público da Bahia, autor da denúncia. Ele é acusado de facilitar a contratação de uma empresa de coleta de lixo sem processo licitatório e com fortes indícios de pagamento de propina por meio de saques bancários em espécie na ‘boca do caixa’.

Ao rejeitar o pedido de habeas corpus, o ministro Toffoli alertou a defesa do prefeito que o recurso ordinário na Suprema Corte só seria cabível se a decisão impugnada no STJ estivesse marcada por ilegalidade flagrante, o que não foi demonstrado. “O deferimento de liminar em habeas corpus é medida de caráter excepcional, cabível apenas se a decisão impugnada estiver eivada de ilegalidade flagrante ou quando a situação apontada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que não vislumbro na hipótese presente. Com essas considerações, indefiro [nego] a liminar requerida,” declarou o ministro.

Toffoli também destacou que ficou satisfeito com as informações expostas no acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relatado pelo Ministro Messod Azulay Neto, que, por unanimidade, negou o habeas corpus a Rodrigo Hagge. Com isso, descartou a necessidade de buscar mais informações para a tomada de decisão final: “Estando o recurso devidamente instruído, dispenso o pedido de informações,” finalizou Dias Toffoli.

A decisão implica que Rodrigo Hagge continuará a enfrentar o processo judicial por crimes de licitação e corrupção, e há a possibilidade de ele ser afastado do cargo de prefeito como resultado desse processo.

Faleceu nesta quinta-feira, 11, a dançarina do cantor Sinho Ferrary, Clicia Lua.

Ela faleceu após dar entrada no Hospital Geral de Itabuna, sul da Bahia, e não resistir as complicações de saúde.

Segundo informações, Clicia apresentou dor no corpo e dor abdominal muito forte e foi encaminhada por familiares para o Hospital.

Exames foram realizados em Clicia e devem confirmar a causa da morte. Os médicos suspeitam de dengue hemorrágica.

Um ajudante de pedreiro, de 19 anos, morreu após sofrer um choque elétrico em Capim Grosso, na Bacia do Jacuípe. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Gabriel Santos Silva. O jovem segurava uma escada quanto tocou em um poste de energia e sofreu a descarga.

O caso ocorreu na última terça-feira (9) no povoado de João da Água, zona rural de Capim Grosso. Uma ambulância do Samu chegou a ser acionada, mas a vítima não tinha sinais de vida.

A despedida do médico oncologista Renato Marinho da Unacon HGVC, nesta quarta-feira (10), foi cercada por emoção e também reivindicação. Conhecido por sua luta por tratamento digno para os pacientes oncológicos, ele deixou a unidade após 14 anos de trajetória.

Uma despedida foi preparada pelos colegas na porta da unidade, mas o que chamou a atenção de todos foi uma reivindicação feita pelo médio em prol dos pacientes: o asfalto na rua que dá acesso à unidade. Com voz embargada e chorando muito, ele disse a pavimentação da via para que a acessibilidade fosse garantida aos pacientes que precisam de tratamento no local.

”Não existe isso aqui, não. Se fosse em outro lugar, quebrava pneu aqui. Eu já pensei em cada um dar um quilo de asfalto e a gente asfaltar essa rua”, disse entre lágrimas.

Através de suas redes sociais, o médico reforçou o pedido: “é essencial que asfaltem a rua da Unacon HGVC. Nossos pacientes merecem um acesso digno, é um direito deles”.

A via é tomada pela lama e poeira, representando uma dificuldade no acesso para carros e ambulâncias que levam os pacientes para o local.