Dia: 18 de janeiro de 2024

 

Em 15 de novembro de 1982, o município de Condeúba testemunhou um capítulo marcante em sua história política, coincidindo com os 121 anos de sua emancipação. Neste pleito histórico, a cidade viu a ascensão da primeira prefeita mulher eleita pelo voto popular, a Senhora Djalma Alves de Souza concorreu pelo PDS-I, que se destacou em uma acirrada competição.

Djalma Alves de Souza enfrentou dois concorrentes notáveis. Em segundo lugar, Dr. José Cardoso dos Apóstolos, representando o PDS-II, conquistou expressivos 4.239 votos, enquanto em último lugar, Adronico dos Santos Borges, pelo PMDB, angariou apenas 31 votos.

A vitória da prefeita Djalma Alves de Souza foi notável, recebendo um total de 4.524 votos, venceu as eleições por uma diferença de 285 votos em relação ao segundo colocado. O pioneirismo feminino nesta eleição marcou não apenas a conquista política da candidata, mas também um marco histórico para a comunidade de Condeúba.

Cardoso dos Apóstolos, representando o PDS-II, e Adronico dos Santos Borges, pelo PMDB, desempenharam papéis importantes nesta eleição, contribuindo para a diversidade de ideias e propostas que moldaram o cenário político da época.

A eleição de 1982 não apenas definiu os rumos políticos de Condeúba, mas também evidenciou a capacidade das mulheres na liderança política, deixando um legado duradouro para as futuras gerações.

Três décadas após a histórica eleição de Dona Djalma Alves de Souza como a primeira prefeita de Condeúba, o cenário político da cidade novamente destaca a presença feminina no Poder Executivo. Jesuína Ribeiro, foi candidata a vice-prefeita de Guto em 2008, mas não se elegeram, sendo eleita vice-prefeita em 2012 ao lado do prefeito José Augusto Ribeiro, que depois perderam a reeleição em 2016 marca essa retomada, seguindo os passos de sua predecessora.

Em 2016, Mara Rúbia Queiroz foi eleita como vice-prefeita de Silvan Baleiro, sendo reeleitos em 2020 e, em dezembro de 2023, Mara assumiu Interinamente a Prefeitura com o afastamento do prefeito licenciado com problemas de saúde Silva Baleiro. Com as eleições de 2024 no horizonte, emerge a possível candidatura de Ângela Cruz, professora e ex-candidata, gerando discussões sobre seu retorno à disputa pela prefeitura.

Dessa forma, Condeúba presencia um legado de liderança feminina, com três mulheres que já deixaram suas marcas no Executivo Municipal: Dona Djalma, Jesuína Ribeiro e Maria Rúbia Queiroz. A pré-candidatura de Ângela Cruz acrescenta mais um capítulo à trajetória política desta cidade, reforçando a influência e protagonismo das mulheres na governança local.

Os dados abaixo sobre as eleições de 1982, foram cedidos pela SEBLIM – Seção de Biblioteca e Memória do TRE/BA.

 

A feijoada será entregue às 10h30min., ao lado da Igreja Batista na sede. Reserva pelo Tel/WhatsApp (77) – 99139-5904 com Alex.

Nesta quarta-feira (17), a 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar foi oficialmente instalada no Fórum João Mangabeira, de Vitória da Conquista, atendendo a uma demanda prioritária da atual gestão da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) – Subseção de Vitória da Conquista, presidida pela advogada Dra. Luciana Silva.

A vara, que funcionará no quinto andar do fórum, teve sua instalação marcada por uma solenidade concorrida no salão do júri do Fórum João Mangabeira. O evento contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Nilson Castelo Branco, da prefeita Sheila Lemos (União Brasil), da OAB, representada pela advogada Luciana Silva, além do presidente da Câmara de Vereadores e diversos juízes e promotores da comarca de Vitória da Conquista.

Luciana Silva, presidenta da OAB, destacou a importância da instalação da segunda vara de violência doméstica no município: “A instalação dessa vara é uma conquista e nós esperamos que ela sirva para prevenir e combater a violência doméstica familiar contra as mulheres”.

O desembargador Nilson Castelo Branco ressaltou o compromisso do poder judiciário na luta contra a violência doméstica: “O poder judiciário, em caso de violência contra a mulher, agirá com pulso forte, aplicando a lei e aplicando também a Constituição”.

A instalação da segunda vara é vista como um avanço significativo para desafogar os processos relacionados à violência contra a mulher em Vitória da Conquista e região.

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O juiz da Comarca de Brumado, Genivaldo Alves Guimarães

Sobrecarregado, o juiz da Comarca de Brumado, Genivaldo Alves Guimarães voltou a cobrar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) a instalação da Vara de Execuções Penais.

Em entrevista, o juiz destacou que a cidade possui um Conjunto Penal com capacidade projetada para 465 detentos, porém, em visita à unidade no mês passado, o mesmo constatou que o presídio funciona com 477 internos, ou seja, acima de sua capacidade.

A promessa era de que, com a inauguração do Conjunto Penal, a Vara de Execuções Penais seria automaticamente instalada em Brumado, o que não aconteceu até o momento. Guimarães confirmou que o pedido para instalação da referida vara foi feito há seis anos.

“Em 2018, quando concluíram a obra do Conjunto Penal, eu havia solicitado ao então presidente do tribunal que fosse instalada a Vara de Execução porque para que possamos prestar um serviço de qualidade e atender a razoável duração do processo é necessário haver uma divisão de tarefas. Não sou superman”, apontou.

O juiz disse que não é possível prestar tutela jurisdicional de forma eficiente acumulando atribuições na Vara Criminal, Vara do Júri, Vara da Infância e Juventude e Vara de Execuções Penais.

Pensando na garantia de um serviço público de qualidade para população, o magistrado espera que o TJ-BA não demore em encaminhar para Brumado um novo juiz para divisão de todas essas tarefas, especialmente no que se refere à execução penal. “O povo merece um atendimento de qualidade em qualquer circunstância e serviço público”, ressaltou.