A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na madrugada deste sábado (04), 650 mil maços de cigarros no compartimento de carga de dois caminhões. Os flagrantes ocorreram durante fiscalização em trechos baianos da BR 116, nos municípios de Jequié e Milagres. Dois contrabandistas foram presos.
Por volta das 3h30, em frente a unidade operacional de Jequié (Km 677 – BR 116), os policiais abordaram um caminhão Scania, emplacado no Rio de Janeiro.
Após o comando de parada, foram solicitados os documentos de porte obrigatório e a nota fiscal da carga. O motorista disse que estava carregado com cigarros, porém não portava a documentação da mercadoria.
Ao vistoriar o compartimento de carga, os PRFs encontraram cerca de 375 mil maços de cigarros paraguaios, avaliados em 1.875.000 milhões.
O motorista de 30 anos informou que recebeu a carga em São Paulo e ganharia 3.500 reais para levar a mercadoria contrabandeada até a cidade de Fortaleza (CE). Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Polícia Judiciária local para os procedimentos cabíveis. A pena base para o crime de contrabando e descaminho varia de 2 a 5 anos de reclusão.
Já por volta das 5h30, em Milagres, os policiais rodoviários federais realizavam ações de combate ao crime, quando deram ordem de parada a uma carreta VW/24.280, conduzida por um homem de 34 anos.
Na entrevista o motorista apresentou informações desencontradas, o que levou a equipe a aprofundar a vistoria no conjunto.
Em revista ao compartimento de carga, os policiais encontraram as caixas de cigarro, de origem estrangeira, totalizando 300.000 maços de cigarros. Essa apreensão deu um prejuízo de R$ 1,5 mi no crime organizado.
O caminhoneiro relatou que a carga foi embarcada em Divinópolis (MG) e teria como destino a cidade pernambucana de Garanhuns. Disse ainda que recebeu 5.000 reais pelo serviço.
O homem foi preso pelo crime de contrabando e apresentado a autoridade policial com todo material do crime na Delegacia de Polícia Judiciária.
Em 2021 a PRF na Bahia já retirou de circulação mais de 25 milhões de unidades de cigarros contrabandeados nas rodovias federais que cortam o estado. Muitos dos contrabandistas fazem parte de um verdadeiro exército que usa os recursos obtidos com o cigarro para financiar organizações criminosas, ligadas muitas vezes ao tráfico de drogas e armas.
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