Todo lugar precisa de limpeza, pelo menos de vez em quando, pois isso faz parte dos bons costumes. Nesse momento, surge a figura do gari, tão presente em nosso dia a dia, oferecendo seus serviços. Por esse motivo, o trabalho do gari é de extrema importância para a conservação do bem público. Zela, limpa e cuida da cidade, como se fosse sua própria casa, deixando a marca individual da responsabilidade. Usa vassoura, pá e carrinho de mão. Tira o cisco “por maior”, nas guias da calçada, não deixando para trás resto de areia, papel de bala, gravetos, folha seca, casca de frutos, bituca de cigarro e outros.
Faz o possível para não largar nenhuma sujeira depositada nas vias. É, antes de mais nada, o colaborador sempre com boa vontade para manter o asseio do lugar onde vive. O capricho identifica o trabalho do gari, no vai e vem pelas ruas, conquistando novas amizades. O turno é um só para todos. Limpeza rápida, bem feita e digna de elogios. Há o momento do lanche, onde alguns encostam na sombra da árvore, aproveitando para colocar o papo em dia. Depois da merenda, retornam à atividade de varredura, sem esquecer cada palmo do chão.
No final da feira, juntam-se para a limpeza geral, precisando também de mangueira d’água. Não dispensa uniforme, chapéu e/ou boné, além de cumprir horário na execução das atividades divididas em grupos de 4/5. Personagem querido pela presença constante nas ruas. Os colhedores de lixo e resíduos, vindos no carro da limpeza pública, também desenvolvem uma função delicada. Vale dizer que é proibido animais soltos no perímetro urbano. Essa ação é assistida pelo ente municipal. Cidade limpa, povo educado.
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