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SEI Bahia passa a aceitar assinatura digital Gov.br para cadastramento de usuários externos

Fonte: Ascom/SaebCidadãos que precisam pela primeira vez abrir ou acompanhar processos de seu interesse junto ao Governo do Estado pelo SEI Bahia acabam de ganhar uma nova alternativa para realizar o procedimento de forma 100% on-line. A partir de agora, pessoas poderão utilizar a assinatura digital fornecida pelo portal Gov.br (veja aqui), para se cadastrar como usuários externos do sistema, que é utilizado para a tramitação eletrônica de processos e documentos administrativos no Poder Executivo Estadual.

Com a medida, autorizada por meio de instrução normativa publicada na quarta-feira (1.09) no Diário Oficial do Estado, será possível usar a solução do governo federal para assinar digitalmente o Termo de Concordância e Veracidade, um documento obrigatório ao processo de credenciamento. Até então, o procedimento só podia ser realizado por quem tinha o Assinador Serpro, um aplicativo certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

“A iniciativa vai permitir que mais pessoas tenham a oportunidade de realizar o credenciamento sem precisar se deslocar até as unidades do Estado para entregar documentação”, ressalta o coordenador do SEI Bahia, Márcio Souza, ao lembrar que a utilização da assinatura digital do Gov.br é inteiramente gratuita. Além disso, o portal do governo federal conta com cerca de 116 milhões de usuários.

FINANÇAS: Vem aí o real digital

Cláudio Gradilone

Banco Central prepara o lançamento de uma versão inteligente da moeda brasileira. Ela pode revolucionar nossas transações financeiras.O Banco Central do Brasil (BC) tem sido o principal vetor de modernização da economia brasileira. As iniciativas mais visíveis são o Pix e o Open Bank. O Pix é um sistema de transações gratuitas e instantâneas. O Open Bank (ou Open Finance, em sentido mais amplo) tornará o perfil financeiro dos cidadãos acessível a todos os bancos, aumentando a concorrência do setor. Agora, o BC prepara uma autêntica revolução, com o lançamento do real digital. É mais simples explicá-lo por meio de uma comparação com o que já existe. Ele não será nem como os reais que estão na carteira e na conta corrente do banco. Tampouco será como o bitcoin.

“O real digital ainda está em fase de discussão, e ele pertencerá a uma nova categoria de moedas, as Central Bank Digital Currencies (CBDCs)”, disse à DINHEIRO o coordenador dos trabalhos do real digital do BC, Fabio Araujo. Como o assunto ainda está em discussão, não há muitos pormenores de como será o funcionamento no dia a dia. O que já se sabe é que o real digital vai “conversar” com os sistemas que já existem e poderá servir também para a internacionalização da economia brasileira (leia mais no quadro “Perguntas e respostas”).

A principal diferença entre o real digital e o bitcoin está na produção. O bitcoin é minerado, ou seja, emitido por qualquer pessoa. O real digital será fabricado no Banco Central e só será entregue aos cidadãos em troca de reais “tradicionais”. Ele terá funções como permitir pagamentos na internet das coisas (IoT). Explicando. Eletrodomésticos “inteligentes”, como uma máquina de lavar ou uma geladeira, podem “perceber” que os estoques domésticos de sabão em pó ou de leite estão baixos. Pela IoT, elas podem “conversar” com varejistas e encomendar esses produtos, que serão entregues na residência do consumidor. Continue lendo