São João 2022: Processo estadual é aberto para tornar o forró patrimônio imaterial da Bahia
A menos de uma semana do São João, uma sessão extraordinária em Cachoeira, no recôncavo baiano, marcou a abertura inédita de um processo estadual para tornar o forró patrimônio imaterial da Bahia.
O evento reuniu autoridades da Cultura e também forrozeiros nesta sexta-feira (17). De acordo com o G1, a Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural vai decidir sobre o tombamento de bens imateriais ou registro de bens imateriais.
Antes é necessário que o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC) faça um estudo aprofundado do tema, como manda a lei. Depois um dossiê é encaminhado para a Câmara, que dá a palavra final. O processo pode levar até dois anos.
“Nossa história cantada em verso, prosa, notas, toques, no xaxado, no xote, no baião e na tradição. Então não tem como não dar certo, porque é isso que fez a gente chegar até aqui”, disse o presidente da Câmara, Tatá Ricardo Tavares.
Desde o ano passado que o forró é reconhecido nacionalmente como patrimônio material da cultura brasileira pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan).
O Fórum de Forró Raiz da Bahia, entidade que reúne músicos fiéis às tradições, acha que o reconhecimento estadual será importante para preservação regional de pé de serra.
Forrozeiros com muito tempo de carreira como Gereba e Trio Nordestino também estão empenhados para fazer do forró patrimônio imaterial da Bahia.
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