Ruy Barbosa 100 anos do seu falecimento
Foi realizada neste dia 01 de março, uma sessão Solene no plenário do Senado Federal, para lembrar os 100 anos de falecimento do grande e inesquecível, nordestino (baiano, diga-se de passagem) Ruy Barbosa (baluarte da justiça, dos valores da advocacia, do jornalismo, da diplomacia e da política).
O evento contou com a presença do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, da Presidente do STF, Rosa Weber, do Presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti e do ex-presidente do Brasil e membro da Academia de Letras, José Sarney, entre outros.
Eu, Leandro Flores, tive o prazer de comparecer também a este evento e pude somar votos, junto com tantos outros advogados e jornalistas a esse tão nobre e intelectual brasileiro.
Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, da democracia, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais, sendo um dos principais organizadores e coautor da constituição da Primeira República. Ryu Barbosa foi o primeiro ministro da Fazenda no período republicano. Foi deputado, senador, além de membro e presidente da Academia brasileira de Letras e candidato (inúmeras vezes) à presidência da República.
Ruy era colega de faculdade e amigo pessoal do poeta Castro Alves, inclusive dando-lhe abrigo e apoio moral quando este terminou o relacionamento com a atriz e poetisa Eugênia Câmara. Também foi um grande defensor das causas absabolicionistas, juntamente com Castro e José Bonifácio (o seu professor na faculdade de Direito).
Apesar de ser considerado um dos pais do republicanismo no Brasil, Ruy, em seus últimos momentos de vida, passou a criticar ferozmente o sistema, sendo umas das suas frases mais notáveis, uma critica a república que ajudou a fundar. Dizia ele: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos.” Viva então Ryu Barbosa, viva os grandes e incomparáveis gênios brasileiros, viva o nordeste, viva o sertão, viva a Bahia!
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