Presidente do Equador decreta estado de emergência
Combate ao crime organizado: Em janeiro deste ano, Noboa já havia declarado guerra contra o crime organizado no Equador, designando 22 gangues como grupos terroristas. A nova medida visa combater principalmente as quadrilhas de narcotraficantes que operam no país, utilizando o Equador como rota de passagem da cocaína da Colômbia e do Peru. As ações violentas desses grupos incluem a invasão de uma emissora de TV em janeiro e a tomada de reféns entre agentes penitenciários.
Poderes excepcionais: O estado de emergência concede às forças de segurança poderes excepcionais, como a autorização para realizar buscas em domicílios e interceptar correspondências sem necessidade de mandado judicial. O objetivo é intensificar as operações policiais e militares para conter a onda de violência que assola o país, que já resultou em milhares de assassinatos e diversos outros crimes.
Situação em análise: O decreto presidencial foi enviado à Corte Constitucional para revisão. Em decisão recente, a corte anulou uma declaração de estado de emergência em cinco províncias, alegando falta de justificativa adequada. Essa decisão levanta dúvidas sobre a legalidade da nova medida e abre espaço para debates sobre os métodos utilizados no combate à criminalidade no Equador.
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