PARA REFLETIR – A POLÍTICA: O CORONELISMO X A DEMOCRACIA

Antônio Santana, escritor e poeta, em Condeúba – Bahia

Para os gregos e os romanos, a política tem como finalidade, em sua origem, a vida justa e feliz, isto é, a vida propriamente humana digna de ser livres. De fato, para os gregos e romanos clássicos, era inconcebível a ética fora da comunidade política, pois nela a natureza ou essência humana encontrava sua realização mais alta. Diferentemente do que vemos no Brasil, de “políticos analfabetos ou oportunistas” que se sentem poderosos ao enganarem  pessoas ou famílias simples das zonas rurais das pequenas, médias e grandes cidades do País, com promessas de que se eleitos forem terão boa educação, saúde, moradia, trabalho, emprego e tantos outros direitos sociais constitucionais que muitas vezes nem eles mesmos os conhecem. Nesse contexto, percebe-se que não é a política que faz o mal ao cidadão, mas sim, a falta de ética, de compromisso moral e social e do preparo intelectual para a ocupação do cargo/função dos próprios políticos que nós os elegemos para governar (em) os nossos municípios. “O Coronelismo foi uma prática política que marcou a República Velha (1889 – 1930) no Brasil, caracterizada pelo domínio político de coronéis, fazendeiros ricos, em diversas regiões do País”. Inclusive, essa característica ainda é muito presente no cenário político brasileiro atual, principalmente, em municípios pequenos Brasil a fora onde duas ou três famílias de melhor poder aquisitivo dominam as mais pobres. “A Democracia é um regime político em que os cidadãos no aspecto dos direitos políticos participam igualmente – diretamente ou através de representantes eleitos – na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal”. Nesse último conceito de sistema, é que precisamos trabalhar melhor as nossas ideias e pensamentos acerca do que seja melhor para os nossos municípios, os nossos estados e o nosso País. Não dá mais para está cometendo ou repetindo os mesmos erros de quatro em quatro anos, até porque pagamos muito caro no presente, e principalmente para o futuro das nossas crianças, adolescentes e jovens brasileiros

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