Mulher é presa após Polícia Civil apreender atestados médicos falsificados na casa dela, em Montes Claros
Segundo a PCMG, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência foram encontrados R$ 5 mil, carimbos em nome de médicas, vias em branco de papel timbrado de um posto de saúde municipal, entre outros materiais.
Uma mulher foi presa em flagrante após a Polícia Civil encontrar atestados médicos falsificados em sua casa, no bairro Alterosa, em Montes Claros nesta terça-feira (13).
Segundo as informações divulgadas pela PCMG, a prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa da investigada. A apuração teve início após a equipe de Operações Especiais do 11º Departamento de Polícia Civil identificar um grupo criminoso que fornecia atestados médicos falsificados para trabalhadores de empresas públicas e privadas. A fraude teria começado no início de 2024.
“Durante as buscas no imóvel foram apreendidos mais de R$ 5 mil em espécie; carimbos em nome de médicas com número do Conselho Regional de Medicina (CRM); vias em branco de papel timbrado de um posto de saúde municipal aptas para preenchimento; cópia de um exame de gravidez, possivelmente falsificado, e telefones celulares”, detalhou a PC.
Ainda conforme a polícia, o fornecimento dos atestados “era amplamente anunciado em redes sociais e em publicidade impressa que eram afixadas perto de unidades de saúde, pontos de ônibus e locais de grande circulação de pessoas.”
Conforme a PC, a negociação ocorria por meio de aplicativo de mensagens. Os valores a serem pagos – que variavam de R$ 60 a R$ 140 – eram combinados de acordo com a complexidade e a quantidade de dias de afastamento. Os pagamentos eram feitos por PIX ou dinheiro.
Além da mulher, outros dois suspeitos foram identificados. A polícia destacou que a mulher confessou envolvimento no esquema e ainda deu detalhes de como seria sua participação. Os três envolvidos poderão ser indiciados pelos crimes de associação criminosa, adulteração de documento público/particular e falsidade ideológica.
As investigações continuam.
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