Hoje 2 de novembro “Finados”, dia de visitar e celebrar nos cemitérios

Por Paulo Henrique

Finados

No dia da comemoração dos fiéis defuntos, a liturgia da Igreja, convida-nos a celebrar a vida e não a morte.
Celebramos com esperança e confiança no amor de Deus. Já cremos na remissão dos pecados que Cristo nos ofereceu pelo mistério de sua cruz redentora; o que nos falta agora?
Já temos tudo o que precisamos para a nossa salvação eterna, já temos a maior de todas as promessas: imortalidade!!!!
Sim, não fomos criados para o fim, mas para o triunfo e o gozo eterno da presença do Senhor. Nada se ‘acaba’ tudo se transforma e a morte é sinônimo de transformação. Para os que são crentes, a vida não é ceifada, mas transfigurada em vida nova, planificada, glorificada, eternizada…
Morremos para a matéria e nascemos para o espírito! Morremos para a carne e nascemos para uma alma pura, santa, justificada em Deus, lavada pelo sangue do Cordeiro.
São Francisco de Assis já rezava: “… e é morrendo que se vive para a vida eterna”
Mas quantos de nós temos a capacidade e a coragem de morrer bem ? Se vivemos bem, morremos bem; se morremos com Cristo, com Ele ressuscitaremos.
No monte Tabor, Jesus nos mostra a imagem de Moisés e Elias, dois patriarcas da fé. Ora, mas eles estavam vivos? Sim, no céu já gozavam da beatífica visão do Criador. Jesus, com a sua transfiguração, nos ensinou que Deus é um Deus de vivos e não de mortos. A transfiguração é o que Deus prepara para nós um dia também. Isso é glória futura que está prestes a chegar.
A morte não tem e nunca terá a derradeira palavra sobre o nosso destino. Deus ressuscitou Jesus, destruiu a nossa morte, derrotou as forças do inferno, abriu as portas do Paraíso e garantiu a ressurreição da carne no último dia, quando Ele chegar em poder e glória.
Em João 14, Jesus nos afirma: ” Na casa do Pai existem muitas moradas” Eis, pois, a nossa grade esperança: Ele está cuidando e edificando a nossa casa no céu, juntinho Dele, ao seu lado para toda eternidade…
Jesus Cristo é a ressurreição e vida. Todo aquele que acreditar em seu nome, viverá pra sempre. Esse é o nosso Deus! Ele nos ama tanto que não vai perder nenhum de nós.
A Igreja, estabeleceu o dia 02 de novembro, como um dia por excelência para rezarmos em sufrágio das almas de nossos parentes, amigos, irmãos e companheiros de caminhada que já fizeram a páscoa. Rezar pelos mortos é um preceito da fé católica, a fim de manter a comunhão dos santos: a igreja peregrina rezando pela igreja triunfante. Isso é comunicação de amor, esperança, saudade, boas recordações, homenagem… Tudo isso nos ajuda a superar o luto, a dor e a tristeza.
Chorar também é bom e pode fazer bem para lavar, liberar o sentimento preso no coração. Jesus também chorou sobre Lázaro. Jesus sentiu a morte do seu amigo. Sentimento é pra ser expressado, colocado pra fora como lágrimas de carinho, amor, saudades… Somos humanos e o choro é natural de nossa condição mortal.
Sobre o ensinamento do Purgatório, ainda é preciso continuar refletindo e catequizando. Onde está essa palavra na bíblia?
O purgatório é um estado e não um lugar. O fogo do amor de Deus, queima e faz arder em chamas as almas que se purificam. É o fogo do Espírito Santo que vai ardendo no coração dos eleitos e escolhidos, mas que ainda precisam do estado final de purificação. Jesus Cristo, depois de sua morte, foi pregar aos espíritos aprisionados para libertar e salvar. Que prisão é essa? Jesus também fala de uma prisão onde os que lá estiverem não sairão até que pague o último centavo. Essa prisão, foi entendida como a purificação que Deus destinou aos que dela precisam. Nada mais é que a expressão máxima da misericórdia de Deus.
É assim que crê a Igreja. Cremos na ressurreição da carne e na vida eterna. Esperamos o retorno do Cristo para julgar vivos e mortos e confiamos plenamente que o céu é o nosso destino final.
O Apocalipse apresenta o céu como a Jerusalém do alto, a cidade santa que está sendo preparada para os que morrerem na santidade e na amizade com Deus.
E que sejamos santos para merecermos a cidade do céu.

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Por Oclides da Silveira – Olho d’Água

Hoje quinta-feira dia 2 de novembro de 2023, feriado nacional de “Finados”. O dia de hoje é reservado para a celebração dos mortos. Por isso, os cemitérios sempre estão de portas abertas para receber seus tradicionais visitantes. 

Normalmente nesse período que se aproxima o dia de finados, os cemitérios são mais cuidados para poder receber a verdadeira procissão de pessoas que sempre buscam visitar seus entes queridos, num momento todo especial de reflexão juntos aos seus descendentes. Nos grandes centros as pessoas lotam os cemitérios no dia de hoje. 

Aqui no Baixão hoje o Cemitério está bem visitado, primeiramente às 08:00 horas, foi a celebrado do Culto da Comunidade Olho d’Água, que já se tornou tradicional essa celebração neste dia no cemitério. 

As visitas continuam no decorrer do dia, as pessoas entram no cemitério, vão primeiramente visitar os túmulos dos seus entes queridos e ali acende uma vela ou mais que uma e, se concentram refletindo e relembrando como foi a passagem daquela pessoa aqui na terra enquanto viva.

Muitos visitam os cemitérios para acender velas no Cruzeiro ou velódromo, pelos seus entes queridos que foram sepultados em outros cemitérios. 

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Por Agnério – Condeúba

O Diácono Lázaro Matheus celebrou na manhã deste dia 2, o culto ao dia dos finados no Cemitério da Irmandade do Santíssimo. A celebração contou com a maioria dos irmãos que compareceram com a blusa da Irmandade e parentes de pessoas sepultadas no Cemitério. Está bem tratado, ornamentado e bonito. Já é costume acontecer a celebração de finados lá. A Irmandade tem recebido ajuda dos fiéis para despesas com o cemitério. O presisente Agnério agradece a boa vontade de todos.

Fotos: Oclides e Henrique/JFC

Cemitério da Irmandade do Santíssimo – Condeuba

Cemitério do Baixão – Comunidade Olho d’Água

 

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