França aposta em continuidade para novamente ser campeã da Copa

Antoine Griezmann, Kylian Mbappe e Theo Hernandez durante as semifinais da Copa do Mundo. Foto: Juan Luis Diaz/Quality Sport Images/Getty Images
Antoine Griezmann, Kylian Mbappe e Theo Hernandez durante as semifinais da Copa do Mundo. Foto: Juan Luis Diaz/Quality Sport Images/Getty Images
buscar o terceiro título de sua história, o segundo consecutivo. A atual campeã mundial manteve a base de 2018 e confirmou o favoritismo no Catar, perdendo apenas uma partida na competição, na qual jogou com time reserva.
A França volta à final da Copa do Mundo para Nove jogadores que participaram da campanha há quatro anos atrás, na Rússia, foram convocados para ir ao Catar, e oito deles ainda seguem com a seleção: Hugo Lloris, Steve Mandanda, Alphonse Areola, Benjamin Pavard, Raphael Varane, Antoine Griezmann, Olivier Giroud, Kylian Mbappé e Ousmane Dembelé. Destes, apenas os goleiros Mandanda e Areola não são titulares, posição ocupada por Lloris. O lateral-esquerdo Lucas Hernández, campeão em 2018, chegou a entrar em campo, mas se lesionou na primeira partida da competição e deixou a delegação.

A continuidade do elenco e do técnico, Didier Deschamps, que comanda a seleção há 10 anos, é um dos principais trunfos dos franceses para ir em busca do segundo título seguido. Apenas duas vezes na história a Copa do Mundo foi vencida pela mesma seleção de maneira consecutiva, com a Itália em 34 e 38, e o Brasil em 58 e 62.

A própria França ao ser eliminada ainda na fase de grupos da Copa de 2002, apesar de ainda contar com boa parte do elenco campeão em 98, foi vítima da “maldição de campeã”, um mal acomete algumas equipes que após vencer uma competição não conseguem repetir o desempenho na edição seguinte. No Catar a ‘zebra’ passou longe da França, que se classificou com tranquilidade na fase de grupos. Os franceses ainda passaram sem dificuldades pela Polônia nas oitavas, e contaram com a infelicidade de Harry Kane para eliminar a Inglaterra nas quartas. Na semifinal nova vitória, desta vez sobre a surpresa da Copa, o Marrocos.

Sem precisar jogar prorrogações, ao contrário dos argentinos, a França chega à final para consagrar de vez a geração de Lloris, Griezmann, Varane, Giroud, e claro, Mbappé. Seria também o terceiro título para Didier Deschamps, campeão como jogador em 98 e como técnico em 2018. Ele ainda se igualaria ao italiano Vittorio Pozzo como único a conquistar mais de um título como treinadores.

França e Argentina se enfrentam neste domingo (18), ao meio-dia (horário de Brasília).

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