Ex-bolsonarista, Carlos Vereza comenta eleição: “O contexto é votar no menos pior”

Carlos Vereza não se diz um ‘bolsonarista arrependido’ (foto: Roberto Filho / Brazil News)

Resumo da Notícia:

Carlos Vereza apoiou publicamente o presidente Jair Bolsonaro nas eleições majoritárias de 2018.

O ator contou que se decepcionou com o atual Governo e não repetiria o voto em 2022.

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O veterano Carlos Vereza avalia que a política nacional vive, novamente, um momento delicado. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018, ele soltou a mão do político após pouco mais de três anos de mandato e não repetiria o voto no pleito de 2022.

Em conversa com o Yahoo durante o 1º Festival de Cinema de Vassouras, o ator afirmou que está decepcionado com o atual Governo. “No contexto de 2018, após roubos do PT, você tinha candidatos que não tinham chances de ganhar a eleição e um outsiter. [E] 57 milhões acreditaram nisso. Não tenho político de estimação, saí fora quando percebi que ele se vinga da cultura, anulou a arte e a acultura do país”, afirmou em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vereza não se diz ‘bolsonarista arrependido’, mas é incapaz de confiar na atual administração. “Se tivesse o mesmo contexto de 2018, votava nele. Não sou arrependido. Votaria no Tiririca em 2018, se tivesse condições de impedir o que o PT fez. Foi um voto de desespero, um cavalo de pau. Não sabia que mele tinha esses filhos. Hoje eu não votaria nele, de jeito nenhum! Alice ficou no país das maravilhas, o contexto do país é votar no menos pior”, avaliou.

Sem medo das críticas, ele se orgulha de afirmar ser criticado por pessoas de esquerda e direita. “É uma honra pra mim. Sou um livre pensador. Ia votar no Moro, mas não vai ser mais candidato. Respeito a biografia dele, conheço. Mas caiu no conto do Bivar, que o chamou para captar votos. Vai levar uma montanha de votos, mas é com o Bivar, que não tem chance alguma”, lamentou.

Descrente de uma terceira via, Carlos Vereza está atualmente sem candidato para votar no pleito que acontece em outubro, mas defende pontos importantes da governança e o fomento à cultura. “A Lei Rouanet não pode ser demonizada, tem que ser utilizada por quem está começando”, concluiu.

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