Com indicativo de greve, professores fazem manifestações para que Aracatu cumpra piso salarial
A prefeitura da cidade de Aracatu, alega que não tem condições de conceder o reajuste salarial de 33,24% para os professores da rede municipal de ensino. Em reunião com a APLB Sindicato na Região da Gameleira, membros do governo ofereceram apenas 17% dos recursos do Fundeb.
Em entrevista, Viviane Meira, diretora da delegacia da APLB na regional, questionou o fato de tantos outros municípios da região, inclusive de menor porte, terem concedido o reajuste completo em cumprimento ao que determina a lei e Aracatu não.
“Essa é a nossa questão. Isso é o que incomoda. Nós estamos acompanhando as contas e, mesmo com esse valor de 33%, ainda sobra dinheiro para o Município fazer outros tipos de pagamentos”, salientou.
Para a diretora, a justifica de não ter recurso suficiente para conceder o reajuste completo dado pela atual administração é “balela”. “É uma forma que estão encontrando para não repassar esse reajuste. A gente não aceita. A prefeita está passando por cima de uma lei federal”, destacou.
Em assembleia, a categoria já se mobilizou contra qualquer reajuste menor que os 33,24% e votou favorável ao indicativo de greve.
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