Aconteceu a segunda rodada da Copa de Futebol Master 2018, neste fim de semana passado nos dias 17 e 18 de novembro. Os resultados foram os seguintes: No jogo de sábado com início às 15h30min., entre os times ABC 0 X 2 CANA BRAVA. Os jogos do domingo pela manhã foram, às 8:00 horas FORMALEX 0 X 6 CACHORRO e às 10:00 horas jogaram MOCAMBO 1 X 1 SANTA LUZIA. A tarde jogaram às 15h30min., BEIRA RIO 1 X 2 CERQUINHA.
A 3ª RODADA SERÁ NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA
No sábado dia 24/11 jogarão às 15h30min., MOCAMBO X FORMALEX e no domingo pela manhã dia 25/11 jogarão CACHORRO X BEIRA RIO às 8:00 horas e CERQUINHA X ABC às 10:00 horas. A tarde do mesmo dia encerrando a 3ª rodada jogarão SANTA LUZIA X CANA BRAVA às 15h30min.
Apoio da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer. O campeonato está esquentando, convidamos a todos os torcedores que compareçam no grande estádio “Parmenão”, acompanhados de seus familiares neste fim de semana para prestigiar seu time e o esporte veterano de nossa cidade, a entrada é franca.
Nesta terça-feira dia 20 de novembro de 2018, foi realizado na Comunidade Quilombola do Tamboril uma manifestação em face do dia da “Consciência Negra”. Onde teve as danças: Afro, Maculelê, Carimbó, da Garrafa e Capoeira.
Estiveram presentes as escolas do Campo através do seu diretor Juari Francisco Nascimento, Escola do Alegre Antonio Terêncio com o diretor Vandercleiton Avelar e seus professores e alunos, Escola Geraldo Rodrigues Novaes e sua diretora ‘Landia” com seus professores e alunos, Esteve ainda o Anexo do Colégio Estadual do Alegre com o seu coordenador, professores e alunos.
Todo dia é dia de Consciência Negra.
A Escola Antônio Terêncio do distrito de Alegre, através do seu diretor Vandercleiton disse: ” temos a honra de participar e prestigiar o evento da consciência negra na sede da Comunidade Remanescente do Quilombo de Tamboril. Os alunos das turmas do Oitavo e Nono anos desenvolvem na disciplina História e Cultura Afro Brasileira, com a orientação da professora Adriele, atividades durante o ano letivo, que retratam a Cultura Afro. Foi apresentado quadros com pinturas que retratam a beleza das mulheres, da cultura, das paisagens africanas.
O painel com as bonecas Abayomis que eram confeccionadas pelas mães africanas como forma de distração e usado como amuletos de proteção para suas crianças nas longas travessias para o Brasil, ainda com a orientação da professora Adriele apresentou-se a música Raiz de todo bem de autoria do cantor baiano Saulo Fernandes.
A música relata a relação que a Bahia tem com o continente africano e a identidade cultural existente entre os povos baianos e Africanos. Com a orientação da professora Nédina apresentou-se a Dança do Maculelê, que conta a lenda de um jovem guerreiro que sozinho defendeu sua tribo de um grupo rival, usando apenas, dois pedaços de pau. Na dança, com dois bastões, os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. O esforço e colaboração da comunidade quilombola em realizar o evento, abrilhanta o mesmo, que em seus organizadores, participantes e colaboradores fizeram acontecer”, concluiu o diretor.
Logo após as atrações foi dado uma pausa para os presentes se degustar de um verdadeiro banquete que foi servido: Bolos de milho, cenoura, e puba, tapioca, chimango, bolinho de arroz, paçoca de amendoim, biscoito na gordura, canjica, beju, cuscuz, brevidade, rapadura com farinha, cachorro quente, suco e refri de vários sabores.
Depois seguiu para o ato final com uma excelente palestra proferida pela professora de História Marittza Danielle, que contou toda a história do negro no Brasil, desde sua escravatura até os dias de hoje, conclamou todos os presentes para fazer uma profunda reflexão sobre o significado de “Consciência Negra”.
A professora Marittza falou da grande carga de preconceitos que o negro carrega até a data atual, citou alguns exemplos claros que todos nós conhecemos, assim como, disse também da falta de acensão do negro nos meios profissionais como Médico, Engenheiro, Advogado entre outros, além da participação pífia na politica brasileira.
O Brasil é o segundo país do mundo que mais agrega negros, perdendo só para a África segundo Marittza, que não poupou desagravo no tratamento preconceituoso sobre a raça negra, o que não é mais suportável ver uma pessoa praticando racismo e agente fica de braços cruzados sem tomar nenhuma atitude. Marittza afirmou que é favorável a todas as cotas raciais, homofóbica e outras. Continue lendo
HOMENAGEM À SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA FEITA PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, DESPORTO E LAZER DE CONDEÚBA
Por Oclides da Silveira
Quem não tem na sua linha sucessória uma ramificação de negros? Pois, nós os brasileiros, somos filhos de uma miscigenação, que engloba várias etnias. Isto posto, nos definimos como negro, índio, branco, galego entre outros. Por isso, não é mais suportável a gente ver pessoas promiscuas rotulando os outros pela raça, cor, crença e homofobia. Isso ainda é o reflexo de 350 anos de uma escravidão desumana sobre os negros ocorrida aqui no Brasil.
A escravidão oficial acabou no Brasil, com a promulgação da Lei Áurea pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888. Não obstante, que até os dias de hoje, ainda há vestígio de escravidão extra oficial em nosso País, fomentado por fortes preconceitos existentes no seio da sociedade conservadora. Não podemos coadunar com tais fomentos para o real crescimento e evolução de um povo, com esse tipo de exclusão pela raça, cor, credo ou homofóbica.
Temos o dever de reconhecer e respeitar o negro pelo que ele é como ser humano, enaltecer suas obras e bons procedimentos sem mácula, pois, não seria justo e verdadeiro, a separação de tais realizações, usando os predicados que já citamos acima. A paz e bem ao povo brasileiro, somos todos irmãos, sem nenhuma exclusão.
SALVE ZUMBI!!! A EXPRESSÃO MAIOR DA RAÇA NEGRA NO BRASIL.
Eu sou Antônio da Cruz Santana, Saubarense, baiano, brasileiro, sou negro com muito orgulho, professor, escritor e poeta. Amo a minha família constituída de (pais negros, irmãos negros e avós negros), a minha raça é negra, da felicidade de uma vasta e deliciosa culinária (africana, brasileira e baiana), dos nossos costumes advindos dos nossos ilustres irmãos negros (escravos), escravos africanos e afrodescendentes brasileiros da América do Sul.
Inegavelmente pertencemos sim, a uma descendente RAÇA NEGRA que sofreu muito no passado, mas que infelizmente continua a sofrer em dias atuais não pela ausência de inteligência, mas pela cor da pele e pela falta de oportunidade político, econômico, cultural e social de um país que oferece poucas políticas públicas para tornarmos iguais aos outros.
Sofremos ainda, pelas mazelas de uma gama da sociedade elitizada e excludente que nos julga pela cor como motivo fútil para nos inferiorizar em detrimento da nossa condição social em que a pessoa humana ocupa na pirâmide da sociedade brasileira atual, desestruturada e mal administrada pelos poderosos.
Portanto, ao me colocar e me caracterizar no texto e no contexto da nossa história, não somente assumo a minha condição publicamente de NEGRO, como também a defesa de uma RAÇA dignamente e respeitosamente merecedora de consideração e reparos pelo passado perverso, infame e cruel pelos quais os negros (as) foram e (são) submetidos ao trabalho escravo.
Os negros (as) de ontem que foram maltratados, massacrados, pisoteados, ridicularizados e humilhantemente espancados, torturados e outros até mesmo mortos pelos capatazes dos senhores feudais do século passado condições não muito distante do nosso presente. Enquanto isso, podemos elencar alguns fatores que melhoraram e a serem consideravelmente melhorados como por exemplo, o emprego, a saúde, a educação, a moradia, o lazer, o esporte e tantos outros direitos sociais que são assegurados pela nossa Constituição de 05 de outubro de 1988, que são negados ou violados pelo Poder Público Brasileiro.
Porque infelizmente vivemos em uma sociedade egoísta, machista, desigual, violenta e completamente racista e preconceituosa principalmente com negros e pobres das periferias das pequenas, médias e grandes cidades brasileiras. Porém, é nela que temos que morar, conviver com pessoas de ideias e memórias diferentes, donos (as) de suas verdades e vaidades, vivendo em suas vidas particulares (vazias) de bens espirituais para com os seus semelhantes.
Por outro lado, penso que viver ou comemorar o Dia 20 de Novembro, como Dia da Consciência Negra representada pelo nosso Grande líder Zumbi dos Palmares, significa se reconhecer como seres diferentes e resistentes diante de uma triste lembrança mais vitoriosos por não sermos covardes e não fugir à LUTA. Por isso, cabe-nos perguntar: A consciência Negra para quem, brancos ou negros? Por fim, deixo essa mensagem para conscientemente fazermos uma profunda reflexão acerca não somente do (20 de Novembro) mais dos 365 dias do dia-a-dia da luta e da labuta dos Negros (as) em especial, mais de todas as pessoas e segmentos da nossa sociedade que por um motivo ou por outro se sentem EXCLUÍDOS em todos os aspectos da mesma.
Obrigado meu Deus por eu ser o que sou, sem precisar de mudar de cor ou de quaisquer outras concepções para as quais eu não fui e (nem quero) ser orientado.
Foi realizada neste domingo dia 18 de novembro de 2018, a maratona de Curitiba – 2018. Pela 25ª veze este ano Carlão subiu no pódio dos prêmios disputados. Carlão se transformou num verdadeiro recordista com tantos pódios conquistados este ano. Nesta Maratona de Curitiba 42 KM, Carlão ficou em segundo lugar na sua categoria 45 a 55 anos.
Não me canso de agradecer meus parceiros, comerciantes de Condeúba, Prefeitura e Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer, Rádio Liberdade FM e Jornal Folha de Condeúba Continue lendo
Antônio Farias Terêncio é filho de Apolônio da Silva Terêncio e dona Sinésia Farias Terêncio. Nasceu em 27 de maio de 1926 na Fazenda Cachoeira no lugar denominado “Deus me livre”. Na época, a família havia se retirado para o campo, porque a Coluna Prestes ocupava a cidade e não havia condições de se proteger da fúria dos revolucionários, comandados por Luis Carlos Prestes e Antônio Siqueira Campos. Seus irmãos são: Geraldo Terêncio, Eunice Gomes (in memória), Rita Oliveira, José Maria Terêncio e Maria do Rosário Amorim.
Terêncio estudou o curso primário em Condeúba de quem foi aluno do ilustre Professor Álvaro Miguez Garrido o qual foi homenageado por ser inteligente, dinâmico e competente discípulo, em sessão solene. Concluiu o antigo primário, hoje, Ensino Fundamental I, com distinção. Católico fervoroso punha a sua confiança sempre em Deus. Exerceu a profissão de pecuarista, comerciante e político.
Como comerciante, negociava com peles, mamona e cereais de modo geral. Adquiriu larga experiência no ramo dos negócios, comprou caminhões para o trabalho e prosperou-se. Foi proprietário do “Armazém Cruzeiro” em Vitória da Conquista onde residiu por uns dez anos.
Casou-se em primeiras núpcias com Delza Viana com quem teve duas filhas: Ariádne Vianice Terêncio Costa e Maria Luíza que faleceu aos dois anos e meio de idade. Ariádne é casada com Sandoval Ramos Costa. Do casamento com Djalma Alves de Sousa nasceram os filhos: Ana Maria de Sousa Terêncio, casada com José de Sousa Neto; Antônio Farias Terêncio Filho vereador atual, casado com Mara Rúbia Queiroz, que é a atual Vice-Prefeita. Outro filho dileto do casal Terêncio x Djalma é José Augusto de Sousa Terêncio casado com Jussara Bandeira.
Antônio Terêncio Filho, Djalma Alves (Segunda esposa), Ana Maria e José Augusto Terêncio
Entretanto, foi na política que Terêncio mais se destacou, durante a sua vida. Antes de ser prefeito, exerceu o cargo de vereador por três legislaturas. Foi eleito prefeito pela primeira vez em 1970 e governou o município de 1971 a 1972; reelegeu-se em 1976 e administrou por seis anos, de 1977 a 1982; apresentou dona Djalma como sua sucessora a qual foi eleita para o período de 1983 a 1988; indicou o Dr. Marcolino Neto e o filho de Gervásio e dona Santinha foi eleito pela primeira vez para o pleito de 1989 a 1992.
Marcolino apresentou o sucessor, Dr. Antônio Terêncio Farias Filho que ganhou a eleição e comandou o município de Condeúba de 1993 a 1996. Ao todo, Terêncio foi o maior líder político de todos os tempos em Condeúba, por trinta e quatro anos ele comandou o processo político local. Era amicíssimo do governador Antônio Carlos Magalhães e também de Santo Antônio da Barra que junto a ele formaram um trio imbatível politicamente. Continue lendo
O vereador José Reis PCdoB do Distrito do Alegre, esteve em Salvador e levou fotos de como funcionava a feira aos sábados no Distrito do Alegre, totalmente desestruturada e desorganizada, aí Zé Reis reivindicou umas barracas para a feira do Distrito, aos deputados Fabrício Falcão estadual e Daniel de Almeida federal ambos do PCdoB, os quais foram apoiados aqui pelo vereador Zé Reis.
Os deputados abraçaram a causa e logo viabilizaram 20 barracas para uso dos feirantes daquele Distrito. Que no sábado dia 17 de novembro de 2018, a feira já apareceu de cara nova. Ficou toda organizado com as novas barracas. Esse projeto da Economia Solidária é um incentivos dado pelo Governo Estadual, que firma esses convênios com os agricultores e comerciantes através do Centro da Economia Solidária – (CESOL).
“Hoje os feirantes do Distrito do Alegre foram beneficiados com essas vinte barracas, por conta do meu trabalho juntamente com os deputados Fabrício e Daniel, que de pronto me atenderam, pois, tinha feirantes que comercializava seus produtos jogados no chão, agora todos receberam com muita alegria esse incentivo”, disse o vereador José Reis. Continue lendo
A PAX Eterna Funerária comunica com pesar, o falecimento ocorrido hoje pela manhã dia 18 de novembro de 2018 às 9h30min., do Sr. Juventino Pereira dos Santos aos 72 anos de idade. O corpo está sendo velado na sua residencia na Fazenda Morro, próximo a chácara de “Cido de Bino”. O sepultamento está marcado para amanhã cedo dia 19/11 às 09:00 horas no Cemitério Municipal do Grama.
Nós do Jornal Folha de Condeúba, deixamos nossos sentimentos à família enlutada por essa perda irreparável deste ente tão querido. Que o bom Deus o tenha ao seu lado para a eternidade. Descanse em paz amigo “Juventino”!!!
Feliciana era uma mulher negra que viveu no Areial, região próxima do Morro da Feirinha, na zona rural de Condeúba, Bahia, divisa com o norte de Minas Gerais.
Ela fazia peneiras de taquaras retiradas de coqueiros e outras palmeiras, junto com as filhas Joaquina, Rita, Euflosina e Francisca. Era a única riqueza de seu trabalho que conseguiam comercializar. Artesãs de mão cheia! As taquaras eram amarradas com cordão de algodão lubrificado com cera de abelha. Começo, meio e fim do processo produtivo todo dominado por elas.
peneira de pindoba taquara Fabricação de peneiras de taquaras
A terra onde Feliciana morava ficava sob um pedregulho aos pés do morro. Era assim desde seus pais e avós. Herança dos tempos do cativeiro. Quem sabe, um resquício de quilombo? Talvez, um dos poucos pedaços de chão que sobrou para ela e outros negros da região. Os terrenos bons eram propriedades de brancos.
Mesmo com o rio banhando os fundos da casa, a infertilidade do solo exaustivamente usado por anos não deixava que nenhuma cultura rendesse. No máximo uns pés de mandioca, umas covas de milho e mangueiras que matavam a fome da meninada. E os pés de algodão, para fazer os cordões das peneiras.
Feliciana foi casada com José Martins do Nascimento. Conta-se como lenda que ele foi mais de quarenta vezes a pé a São Paulo para trabalhar. Ganhava muito pouco. Quando chegava, era o suficiente para pagar as dívidas de sobrevivência da família. Já nas últimas expedições à capital paulista, levava consigo alguns dos filhos homens. Retirantes… Viúvas de marido vivo. Continue lendo
Comentários