Caixão com corpo de fazendeiro é levado para o cemitério em carro de bois
O produtor rural foi levado num transporte que ele conheceu e trabalhou junto com seu pai quando tinha 8 anos
Um fato que chamou a atenção das pessoas que participaram do sepultamento foi quando um carro de boi encostou na residência onde aconteceu o velório, pois, seria o carro que transportaria o caixão até o cemitério.
Júnior disse que seu pai vinha numa batalha contra um câncer de pulmão e que certo dia durante uma viagem veio em seu pensamento que ele podia fazer uma homenagem nesse sentido ” e lembrei-me de uma música do Trio Parada Dura, de uma moça que carreava com os bois, ai eu imaginei que pudessemos fazer essa homenagem usando o carro de bois no cortejo.Temi, porque animais ao meio da multidão podia provocar algum incidente, mas transcorreu bem”, afirmou o veterinário que disse ainda que seu pai conversava com os bois, relatou que por algumas vezes o acompanhou e lembra que o pai olhava os animais e sabia se estavam bem ou não e apontava os problemas. “Os bois falavam com ele através dos olhos e dos passos”, frizou Luiz Junior.
Por fim, Luiz esclareceu que a crença da família não é que o falecido esteja vendo esta homenagem, mas que a população soubesse dos gostos dele, seus anseios, e isso pudesse valorizar de certa forma as raizes e origens. “Então o pensamento era perpetuar aquele momento de dor com uma lembrança positiva do que ele nos deixou como legado”, finalizou.
Senhor Luiz Francisco conhecido também como Luizinho da Padaria, Luizinho de Olegário era muito conhecido e sempre pautou sua vida em ampliar o ciclo de amizade. Ele deixa filhos, além de Luiz Júnior, Waldivogel da Padaria, Wagner da Oficina de Motos e Paola da Depaola Boutique.
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