Bolsonaristas depredaram 15 ônibus em Brasília em atos de terrorismo
Reposição de veículos incendiados pode levar até seis meses
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Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram ou incendiaram 15 ônibus no DF;
- Vandalismo ocorreu no dia 12 de dezembro, quando os extremistas também tentaram invadir a sede da Polícia Federal;
- Prisões relativas ao caso só começaram a ocorrer 17 dias após o ocorrido.
Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) danificaram ou incendiaram 15 ônibus durante os atos terroristas praticados no dia 12 de dezembro. Bolsonaristas começaram o quebra-quebra após tentarem invadir a sede da Polícia Federal (PF) por conta da prisão de um integrante do grupo.
Segundo levantamento do portal Metrópoles, as empresas Piracicabana, Pioneira, Marechal, São José e Urbi informaram ao governo cinco ônibus queimados e outros dez apedrejados.
A Piracicabana teve dois ônibus incendiados e quatro com vidros quebrados e foi a empresa que relatou maior prejuízo. Já a Pioneira registrou dois veículos apedrejados e um incendiado, enquanto a São José teve um ônibus queimado e outro apedrejado.
As empresas prestam serviços para o governo do Distrito Federal.
A reposição dos cinco veículos queimados pode levar até seis meses. Além do vandalismo contra bens públicos e privados, extremistas atentaram contra a sede da PF e entraram em confronto com outras forças policiais. Todavia, as primeiras prisões relativas ao episódio só ocorreram 17 dias após o ocorrido, com operação deflagrada pela Polícia Civil do DF e PF.
A operação Nero cumpriu 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 29 de dezembro.
Na data, quatro pessoas foram presas, incluindo um pastor evangélico e uma ex-candidata à prefeitura do município de Tupã (SP).
As ações são realizadas no Distrito Federal e nos Estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
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