As eleições dos Estados Unidos da América

Por Paulo Henrique

As eleições dos Estados Unidos da América, revelam um novo cenário mundial com a chegada do presidente Donald Trump, o republicano eleito com ampla vantagem nas urnas e colégio eleitoral.
É a democracia e a vontade soberana dos americanos que precisam ser respeitadas.
Já sabemos que as especulações são diversas e o mundo inteiro parou para acompanhar o processo eleitoral dos Estados Unidos, com grande ansiedade pelo resultado.
Para uma parcela, o resultado traz a preocupação com o futuro de algumas pautas como: ecologia, guerras, economia, imigração e outras.
Para outra, o resultado foi confortador e reacende o patriotismo e o protagonismo americano no mundo, prometendo resolver os problemas da economia e das guerras atuais.
É certo que o novo presidente tem um perfil muito próprio e vai implementar um estilo mais firme de governar. Pode ser que seja um governo ostensivo, decisivo, um governo que não se preocupe muito com pautas importantes a exemplo do ‘aquecimento global’.
Ninguém sabe ainda o futuro do mundo e as relações na comunidade internacional, mas as previsões não param de chegar sobre tudo e todos.
O fato é que o globo está num momento delicado e, talvez, os eleitores americanos votaram em Trump na tentativa de resolver esses conflitos que ameaçam a paz entre as nações como o da Ucrânia e Israel, as guerras políticas dos dias modernos.
Tá vindo a COP 30 no Brasil. Como será o posicionamento do presidente dos Estados Unidos? Tudo isso é uma constante preocupação, pois o tempo está curto para salvar o planeta de mudanças radicais em seu clima e biodiversidade.
Mas o momento clama por diálogo, entendimento comum entre os países e seus lideres, reconhecendo o resultado e acolhendo o novo presidente.
Nada de buscar caminhos que não sejam pela via do diálogo.
O Brasil, por exemplo, tem uma excelente relação com os Estados Unidos e isso já ultrapassa seus 200 anos de história. Não pode abalar uma relação assim. O importante é continuar construindo uma aproximação respeitosa e diplomática, mantendo o equilíbrio e não permitindo com que os embates ideológicos prejudiquem essa relação.
E se o povo americano escolheu Trump, o povo tem as suas razões e votou segundo as realidades de seu país, suas vidas, os impactos econômicos etc. A nós que estamos bem distantes, só nos cabe respeitar o processo e esperar os resultados a nível de mundo.

 

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