A republiqueta dos bananas por Tiago Telles

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A incompetência dos Estados em relação ao sistema penitenciário, é muito evidente. Dizem que quando não se tem solução pra mais nada, o exército é convocado.

No Brasil, não existe uma política penal voltada para a ressocialização, constroem presídios, na certeza que, em menos de 2 anos, os mesmos estarão superlotados causando um outro problema para o Estado. Transferir uma tarefa de casa, na qual, cada Governador tem que fazer seu dever, é simples; basta acionar a União com o apoio tático das forças armadas. Péssima idéia! É como se o irmão mais novo, provocasse uma confusão nas ruas por seu mal comportamento, e, depois, ter que chamar seu irmão mais velho pra resolver sua imprudência. Andei pensando na seguinte situação hipotética : Imagine uma casa de apoio aos estudantes universitários, onde seu porte é para 20 acadêmicos. Uma casa com apenas dois banheiros, quatro quartos e uma única cozinha. Imagine agora que o secretário de educação, autorize a entrada de mais 15 alunos nessa casa. Pronto! Confusão armada! Teríamos universitários brigando todos os dias pra ver quem toma banho primeiro, quem usa o fogão , quem senta por cima ou por baixo das famosas beliches. Agora tente imaginar a complexidade de um sistema prisional, onde teríamos: estupradores, assaltantes, sequestradores, homicidas, traficantes de facções rivais, confinados em um mesmo complexo penitenciário, com um pequeno contratempo : A capacidade máxima  é de 600 presos, e está abrigando 1200, duas vezes mais. Como no exemplo anterior, a confusão esta  novamente armada! Porém, dessa vez, com uma pequena excessão, sua maioria é formada por indivíduos que já possuem o DNA assassino, e  que alimentam a ideologia de que nada tem a perder! O calapso do sistema prisional, deu-se início na cabeça dos bananas que estão à frente dessa “republiqueta”.

Tiago Telles

Graduado em Administração  e bacharelando em Direito pela FTC – Vitória da Conquista.

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