Ex-assessor fala de armação contra vice-prefeito e diz que Guanambi é gerida pelo WhatsApp
O ex-assessor de imprensa da prefeitura de Guanambi, João Roberto Teixeira Pina, que foi exonerado do cargo na última quarta-feira (17), revelou em mensagem enviada ao site Achei Sudoeste nesta segunda-feira (22) uma armação para humilhar o vice-prefeito da cidade, Arnaldo Pereira de Azevedo (União Brasil), o Nal, que estava no comando do executivo pela sexta vez devido ao afastamento do prefeito Nilo Augusto de Moraes Coelho (União Brasil) para tratamento de saúde.
Segundo João Roberto, foi armada uma situação para humilhar publicamente o vice-prefeito, durante a qual o mesmo seria impedido de usar a palavra. “Mas, nem antes e nem agora, sou afeito a fazer serviço sujo de seu ninguém e nem entrar em briga interna de grupos por poder”, disse.
Segundo Pina, em um evento em uma faculdade na cidade, Nal não usaria da palavra e seria substituído por um secretário municipal, que, de acordo com ele, é reles carregador de sacola do filho do prefeito. “Não obedecemos. Na ausência do prefeito, quem fala é o vice, não tem conversa e quem define isso não é secretário de saúde, é regra geral”, garantiu.
Teixeira disse que não compactua com nenhuma irregularidade. “Fizemos, está feito, e não me arrependo. E, se pedirem em outra oportunidade para fazer esta cretinagem, não farei”, afirmou. Ainda segundo João Roberto, existe uma briga de grupos dentro da prefeitura de Guanambi.
“A turma da misantropia, dos sem votos e prestígio popular, e o grupo com prestígio com o povo, com voto, mas sem voz ativa na gestão”, diferenciou. De acordo com o ex-assessor, por conta do estado de saúde de Nilo Coelho, a cidade está sendo administrada por um de seus filhos através do WhatsApp.
“O prefeito não tem culpa de nada, está muito, muito doente, sem poder de locomoção e a gestão está terceirizada e quem manda e administra a cidade pelo WhatsApp é o seu filho, que dá ordem a secretários e diz o que o pai vai ou não assinar. É triste, mas quem administra a nossa cidade, é quem não teve um voto sequer.
Os antropófobos criam fuxicos, intrigas, mentiras ardilosas e armações que são levadas para quem manda, pelo grupo dos sem prestígio, envenenam o filho e ele exonera quem o grupo quer, abrindo frentes e flancos de poder, para eles mandarem (cargos, contratos gordos), tudo isso, sem o gestor de fato, o prefeito, sequer saber.
Nossa cidade é gerenciada pelo WhatsApp, por um filho do prefeito, por quem não teve um voto sequer. Eterno respeito a Nilo Coelho e a Dona Solange…eles não merecem isso e não têm culpa de nada!”, finalizou. Para o lugar de José Roberto foi nomeado o ex-vereador José Carlos Lelis Costa, o Latinha.
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