CONSCIÊNCIA NEGRA: DE QUEM PARA QUEM?
No Brasil, apesar de poucos avanços sociais com relação aos negros (as) estamos muito distantes do fim do preconceito estrutural, da discriminação racial e da violência que faz infelizmente da maioria dos negros e negras desse País ser tratados como marginais.
Vale lembrar que, foram os negros (as) trazidos do Continente africano que construíram o nosso País através da sua mão-de-obra escrava nas lavouras de café e de cana-de-açúcar nas diversas fazendas espalhadas pelo Brasil. Eles também trouxeram da África como contribuição à culinária, a arte (como a capoeira), à cultura, a religião de matriz africana (como o Candomblé), dentre outras.
Atualmente, em pleno século XXI, ainda existem pessoas que simplesmente querem ignorar a História do Brasil, e consequentemente dos negros (as) que sofreram e derramaram sangue no passado e continuam a sofrerem no presente pela falta de consciência do (homem branco), que pensa que ainda estamos paralisados nos porões da escravidão do século XIII, não querendo respeitar e reconhecer o valor da Raça Negra na Bahia e no Brasil.
Por esta razão, não temos muita coisa a se comemorar neste dia 20 de novembro de 2020, considerado não pelo calendário brasileiro, mas por algumas cidades brasileiras, como o Dia da Consciência Negra. Por aí já dá pra ver que o Brasil, não aderiu completamente essa ideia o que é lamentável.
Um grande abraço!
Realmente, num país de predominância negra, ainda há a maldita discriminação. A falta de oportunidade de trabalho. A eles e elas são destinados os mais pesados e menos remunerados: pedreiros, serventes, ambulantes, segurança, domésticas, porteiros e auxiliares diversos. Exceção: jogadores de futebol, professores e atletas. Está na hora de acabar com isso. Vorizemos nossos irmãos de cor.