Semana Santa: A Sentença de Pilatos
Professor Agnério Souza
“No ano dezenove de Tibério Cesar, Imperador Romano de todo o mundo, monarca invencível na olimpíada cento e vinte… sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos. Regente na baixa Galileia, Herodes Antipas. Pontífice sumo sacerdote Caifás, magnos do Templo, AlisAlmael, RobasAcasel, Franchino Centauro.
Cônsules romanos da cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e SixtoRusto, no mês de março e dia XXV do ano presente – Eu, Pôncio Pilatos, aqui presidente do Império Romano, dentro do palácio e arqui-residente julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe – Cristo Nazareno e galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador Tibério Cesar.
Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajuntando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Galileia, dizendo-se filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando os tributos a Cesar, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém.
Que seja ligado e açoitado e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, e que se conduza Jesus ao monte Público da Justiça chamado de Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título:
Jesus Nazarenus, RexJudeorun. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob pena de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença:
Pelas doze tribos de Israel: Rabaim Daniel, Rabiam Joaquim Banicar, Bambasu, LaréPetuculani; pelos fariseus: Bullieniel, Simeão, Ranol, Babbine, Mandoani, BancurFossi; pelo Império Romano: Lúcio Extilo e Amacio Chilcio”.
Observação – o texto acima encontra-se no livro: O Mestre da Vida, de Augusto Cury, p. 115/116. Cury, psicólogo e psiquiatra, é autor de vários livros, como: Nunca desista de seus solhos; Pais brilhantes, professores fascinantes; O futuro da humanidade; Você é insubstituível e outros, publicados pela Editora Sextante.
Tibério Cesar foi imperador romano de 14 a 27 d.C.
Jesus foi perseguido por dois Herodes: pai e filho. O pai era Herodes, o Grande, quando Jesus nasceu; o filho, Herodes Antipas, quando Jesus morreu; mas a sentença final foi lançada por Pôncio Pilatos como acima se refere.
Parabéns pela matéria, que bons ensinamentos. É um momento de muitas reflexões e fé.