Dia: 31 de maio de 2022

Sesab emite alerta sobre sintomas da varíola dos macacos

Foto: Getty Images

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) emitiu um alerta para os municípios baianos sobre os sintomas da varíola dos macacos. Até a manhã desta segunda-feira (30), nenhum caso da doença havia sido registrado no estado.

Apesar de ser transmitida pelos primatas, a varíola dos macacos também pode ser propagada por outros tipos de animais como, por exemplo, esquilos e roedores. Ela causa um quadro semelhante a varíola humana, conforme explica o infectologista Antônio Bandeira, que atua como técnico de vigilância epidemiológica da Sesab.

“Basicamente o que vai chamar atenção é o indivíduo que viajou – ou vem de fora – e apresenta o que a gente chama de lesões vesiculares pustulosas. Ela começa na cabeça, passa para o tronco e depois tem uma distribuição centrífuga para os membros. É associada sempre a febre, dor de cabeça, dor nas costas e no corpo. Mas o que vai realmente chamar a atenção são essas feridas no corpo”.

Para evitar o contágio, é preciso fazer uso de máscara e higienizar as mãos. Antônio Bandeira ainda destacou que a varíola dos macacos é altamente transmissível e pode levar ao óbito. Segundo o infectologista, há uma preocupação muito grande do órgão estadual em relação à doença.

“A qualquer momento pode acontecer um caso de varíola dos macacos [aqui no estado], até porque no mundo tem crescido muito e a Bahia é um destino turístico muito forte. Pessoas de fora chegam aqui o tempo todo e temos com os países europeus uma grande comunicação. Temos voos diretos, inclusive, para Portugal e Espanha, e isso facilita muito [a entrada da doença]”, disse ao G1.

Além da Bahia, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina também emitiram estado de alerta para a doença, principalmente nos aeroportos.

Brumado: Criança aguarda assistência após perder cabeça dos dedos em acidente na escola

Foto: Jeânia Carvalho

Uma criança de 8 anos sofreu um acidente durante o horário de intervalo na Escola Municipal Suzana Maria Guimarães, localizada na Vila Presidente Vargas, em Brumado, e acabou perdendo a ponta de dois dedos.

O caso tem repercutido nas redes sociais devido à falta de assistência da Secretaria Municipal de Educação (Semec). Em entrevista, a mãe da criança, Jeânia Carvalho Santana, relatou que a trave teria caído sobre os dedos das mãos do filho após o mesmo se pendurar no equipamento, que deveria estar fixado no chão.

Foto: Jeânia Carvalho

A criança teve duas pontas dos dedos arrancadas, necessitando de pontos. Quinze dias após o acidente, Jeânia reclamou da falta de posição da Semec com relação ao caso do seu filho.

“Não tive ligação, nem resposta nenhuma até agora. Disseram que iam me ligar no mesmo dia, mas nada. Ficou por isso mesmo. O acidente aconteceu dentro da escola”, reclamou.

Ela disse que o filho precisará fazer fisioterapia para voltar a escrever e necessita do apoio da secretaria para marcar as sessões.

Achei Sudoeste

Justiça condena Azul a pagar indenização de R$ 15 mil após impedir adolescente com deficiência de embarcar para Conquista

G1 – A companhia aérea Azul foi condenada a indenizar um adolescente com deficiência em R$ 15 mil por danos morais. A decisão, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), ocorreu porque a empresa impediu o garoto de viajar de Salvador para Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.

Procurada pelo g1, a Azul informou que não comenta casos que está sub judice. A companhia afirmou que só se manifestará nos autos.

O processo está em grau de recurso e tramita no 2º grau do Poder Judiciário da Bahia (PJ-BA). O caso aconteceu em setembro de 2018, quando o adolescente tinha 13 anos, e precisava retornar para Vitória da Conquista, onde morava, depois de fazer exames no Hospital Sarah, na capital baiana.

Segundo informações que constam na decisão do TJ-BA, o médico do garoto recomendou que a viagem fosse feita de avião já que ele tinha sofrido um grave acidente vascular cerebral, em 2017, e estava dependente da mãe até para fazer as tarefas mais simples do cotidiano.

De acordo com os autos, a companhia aérea se recusou a transportar o adolescente sem qualquer justificativa plausível. A mãe do menino precisou da ajuda de terceiros para comprar a passagem de ônibus e retornar da capital baiana. Durante todo o trajeto, o menor passou mal.

Em defesa, a Azul justificou que impediu o embarque do menino por não existir informações precisas sobre o estado de saúde dele e da autonomia do adolescente para as necessidades fisiológicas.

Afirmou também que o adolescente foi proibido de embarcar por questões de segurança após ter uma crise de vômitos durante o check in. Nos autos, a Azul informou que, após decisão tomada, fez o reembolso do valor da passagem, no entanto, não devolveu a comissão da agência de viagem.

Justificou ainda que deveria ter sido procurada para explicar sobre a necessidade do preenchimento da Autorização Médica (MEDIF).