Atos contra o presidente Jair Bolsonaro lotaram ruas de dezenas de capitais brasileiras neste sábado
Manifestantes protestaram contra o aumento da fome no Brasil e a disparada na inflação
Protestos também tiveram frases antirracistas no Dia da Consciência Negra
Atos antirracistas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lotaram ruas de dezenas de capitais brasileiras neste sábado (20), Dia da Consciência Negra. Manifestantes, ligados a movimentos sociais e estudantis e partidos políticos, protestaram contra o aumento da fome no Brasil e a disparada na inflação.
Em São Paulo, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista para a 18ª Marcha do Dia da Consciência Negra. Houve apresentações de samba, rodas de capoeira e dança, além de gritos contra Bolsonaro. Uma faixa com a frase “Direitos pela Vida Negra” foi estendida na via. No interior paulista, Sorocaba e Jundiaí também registram protestos antirracistas e contra o governo federal.
O Rio de Janeiro teve manifestações no monumento Zumbi dos Palmares, no centro da capital fluminense, que recebeu uma série de atividades para celebrar a data. Houve dança, capoeira, falas de representantes do movimento negro e críticas ao governo. O evento aconteceu durante toda a tarde, com atrações gastronômicas e o Grupo de Maracatu Nação, formado por mulheres.
Em Belo Horizonte, o ato aconteceu na Praça da Liberdade e contou com movimentos sociais que lutam pela igualdade de gênero e contra o racismo. Os participantes carregaram cartazes contra Bolsonaro e pediram pelo impeachment do presidente.
Manifestantes de vários municípios de Alagoas subiram a Serra da Barriga, em União dos Palmares, para protestar contra o racismo e o presidente, além de relembrar Zumbi, líder do histórico Quilombo dos Palmares, assassinado em 20 de novembro de 1695.
No Ceará, os participantes saíram do Passeio Público, no centro de Fortaleza, e caminharam até a Praça dos Leões. Eles exibiram faixas com os dizeres “Vidas negras importam”, protestaram contra o preconceito racial, o aumento da fome e da violência contra as mulheres e pediram o impeachment de Bolsonaro.
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