Artistas baianos demostram preocupação com folião em polêmica sobre Carnaval 2021

Um dos símbolos da retomada do carnaval de rua do Rio de Janeiro, a cantora Preta Gil virou assunto em diversos portais do Brasil ao defender o adiamento da folia em 2021 por conta da permanência da pandemia da Covid-19. Em uma live com Zeca Camargo para o UOL, disse: “Não tem como. Só depois da vacina. É burrice insistir, se martirizar e ficar sofrendo por uma coisa que é tão óbvia”. “Deveria cancelar. Pular mesmo e, em 2022, quem sabe. É complicado nesse momento. Como vamos celebrar a vida com tanta gente morrendo? Como viver a maior festa popular com tantos doentes?”, indagou, Em setembro, Ivete Sangalo já tinha comentado sobre esta dúvida. “Faz parte da etiqueta da empatia eu não me deprimir com a ausência do Carnaval, porque esse definitivamente não é o maior problema que nós temos. É preciso ter distanciamento crítico e alguma maturidade”, falou Claudia Leitte, por sua vez, colocou a esperança “no divino”. “Só se Deus não quiser, também estou com saudades”, comentou durante uma live em maio. A discussão está em alta aqui na Bahia. Se, por um lado, empresários do entretenimento estudam a realização de festas privadas na capital caso a festa momesma realmente não ocorra, por outro o governador Rui Costa (PT) voltou a dizer que Réveillon e outras comemorações que gerem aglomeração não serão autorizadas enquanto uma vacina não estiver disponível. Já o prefeito ACM Neto prometeu bater o martelo sobre a situação até o final de novembro.

E o que será que pensam outros artistas baianos a respeito deste impasse? O Bahia Notícias entrou em contato com alguns dos nomes que fazem a festa por aqui. Apesar da declaração anterior de Ivete, desta vez, sua equipe informou que a baiana só irá comentar quando tiver certeza de como ficará o cenário. Léo Santana, Tony Salles – cantor do Parangolé – e Denny Denan seguirão a mesma linha de posicionamento. Já outros decidiram se manifestar e expressaram preocupação com a doença e com a proteção da população. Artistas como Márcio Victor (Psirico), Bell Marques, Rafa e Pipo Marques foram procurados, mas não responderam até o fechamento da matéria. Confira:

FELIPE PEZZONI, CANTOR DA BANDA EVA

“Entendemos que a saúde da população é importante e não podemos colocar as pessoas em risco. Preservar vidas é o principal objetivo. Lamentamos todo o contexto, pois o carnaval é gerador de renda para milhares de pessoas, centenas de empresas, movimenta a economia da cidade, gera arrecadação de tributos importantes para as políticas públicas. Sem falar que a nossa maior festa proporciona momentos de felicidades para baianos e turistas e é uma importante manifestação cultural. Torcemos para que a vacina chegue logo e medidas de valorização da vida sejam tomadas para que possamos retomar para as nossas atividades com segurança e muita alegria”.

TATAU

“Estamos vivendo um momento de muita incerteza, insegurança e medo, né? Esse vírus está apavorando todo mundo e a gente não tem ainda um prazo definido, apenas especulações sobre o começo da vacinação. Então, Carnaval é uma festa de segurança; é um momento muito mais de lidar com a segurança DO POVO! Acho que o adiamento nesse momento seria a coisa mais sensata de se fazer. Eu sou a favor da alteração de datas para a retomada dos eventos, principalmente um evento de grandiosidade como o Carnaval”.

LINCOLN SENNA, DO DUAS MEDIDAS

“Acredito que qualquer demonstração de modificação de datas já mostra uma questão de humanidade e preocupação com a integridade da população, a integridade do seu público. O que a gente torce é que, seja em qual data venha a acontecer, que aconteça na data em que a integridade física de todos nós esteja salvaguardada”.

BRUNO MAGNATA, DA LA FÚRIA

“Acredito que a festa deve ocorrer quando tivermos a certeza de que todos os envolvidos nela estejam seguros e protegidos. Se trata da maior festa popular do mundo, então é preciso pensar no coletivo, é preciso que a saúde de todos não seja colocada em risco. Se houver a vacina e todos puderem estar protegidos, acredito que poderemos voltar a ter nossa alegria compartilhada”.

KATTÊ

“Nós amamos o Carnaval, mas não podemos fazer uma festa popular gigantesca e colocar tantas pessoas em risco, num momento onde tantos já morreram por conta do vírus. Estamos esperando ansiosamente pela vacina e pelo momento que teremos segurança para comemorarmos com um grande e esperado Carnaval. Estou na torcida para que isso aconteça ainda em 2021”.

ALEXANDRE PEIXE

“Por mais que estejamos extremamente ansiosos para o retorno normal aos shows, acredito que falar do Carnaval de rua nos moldes tradicionais, sem uma data estabelecida para vacina, é simplesmente especular”.

DAN MIRANDA, DO ARA KETU

“Acho que, com a população em segurança, o Carnaval deve ser feito em 2021. Em uma nova data, talvez num formato reduzido. Muita gente precisa do Carnaval. Família, pessoas que estão sem trabalhar desde fevereiro/março. É preciso olhar para o nosso setor também. Eu torço todos os dias pela aprovação das vacinas para ter um passo mais otimista”.

DANNIEL VIEIRA

“Esse é um problema da humanidade nesse momento. Covid não é brincadeira, não é apenas uma gripezinha, ela está matando muita gente e o risco do contágio quando se tem uma aglomeração é muito maior. Então eu acho que infelizmente é necessário, sim, adiar. Acho que não tem pra onde correr. É muito melhor a gente adiar felicidade do que antecipar tristezas e mortes”.

Fonte: Brumado Urgente

Pagamento de aposentados e pensionistas será antecipado para 27 de novembro

A administração da Bahia vai antecipar, pela oitava vez desde o início da pandemia de coronavírus, o pagamento de aposentados e pensionistas do Estado. Os recursos estarão disponíveis para os cerca de 130 mil beneficiários no dia 27 de novembro, ou seja, última sexta-feira do mês corrente.

A medida tem o objetivo de evitar a formação de filas e aglomerações nos postos e agências bancárias, para conter da disseminação do novo coronavírus em território baiano.

A última antecipação ocorreu no mês de outubro, válida para todo o Poder Executivo Estadual, por conta do Dia do Servidor Público. A data, originalmente celebrada em 28 de outubro, este ano foi transferida para o dia 30 do mesmo mês, de acordo com o decreto estadual n° 19.408/2020.

Já a previsão de pagamento dos servidores ativos, de acordo com a portaria n° 001/2020, da Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA), é para 30 de novembro, último dia útil no mês. A tabela pode ser consultada no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br).

Fonte: atarde.uol

Mortes de negros por violência física crescem 59% em 8 anos no Brasil

As mortes de negros causadas por violência física cresceram 59% no Brasil, no período de oito anos, ou seja, uma incidência 45 vezes maior que a taxa medida em relação a cidadãos brancos no mesmo período, segundo dados disponíveis do DataSUS. As informações são do Uol.

O número anual de vítimas negras subiu de 694, em 2011, a 1.104, em 2018 — média de uma morte a cada sete horas. O total corresponde à soma das mortes por “agressão física usando força corporal” a dados sobre “agressão por meio de enforcamento, estrangulamento e sufocação”.

O período analisado foi de 2011 a 2018. Os números de 2019 do Sistema de Mortalidade (SIM) ainda são preliminares e estão sendo fechados pelo Ministério da Saúde para entrarem em definitivo no DataSUS.

Durante esses oito anos, o aumento registrado deste tipo de morte entre brancos foi de 1,3%. Já no caso dos negros, o salto foi de 58,9%, crescimento 45 vezes maior.

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negros representam a soma de pretos e pardos, representando, atualmente, 56,7% da população.

Em 2016 ocorreu o recorde de mortes de negros, sendo 1.162 assassinatos por violência física. Entre brancos, o recorde da década ocorreu em 2017, com 571 crimes por violência da mesma natureza.

Fonte: atarde.uol

AGRADECIMENTO!

Vereador de Cordeiros Demar Soares – PSB

Agradeço imensamente a todos aqueles que colaboraram e me apoiaram, principalmente os 247 cordeirenses que votaram em mim, me conduzindo assim, ao meu segundo mandato de vereador naquela Casa de Leis Cordeiros. Por isso, a palavra do momento é GRATIDÃO!!!

Demar Soares/Vereador 

Condeúba: Muitas tradições são mantidas, entre elas tombar terra com atração animal: (veja vídeo)

 

Cleyton Silveira na guia puxando os bois Bolero e Liçoso, no coice guiando o tombador e raiando com os bois Agenor Silveira

No município de Condeúba/BA., ainda são mantidas algumas tradições, entre elas a de tombar terra para o plantio através de animais, como parelha de boi ou animais cavalar. Na região do Olho d’Água é um bom exemplo disso, pois, o Sr. Agenor Henrique da Silveira tem algumas parelhas de bois e as usam nesse período de chuvas para tombar terra, ele cobra pela diária trabalhada R$ 200,00 com os bois Bolero e Liçoso.

No município de Condeúba essa tradição tem-se preservado através das amostras de tombamentos e carruagens organizadas pelos próprios moradores, como essa aqui hoje, realizada no Olho D’água que vem acontecendo de forma ininterrupta, ao longo dos anos.

Agenor assim como outros tantos moradores local, trabalham sempre domando parelhas de bezerros até virar bois, para uso no auxilio de pequenos transportes como pegar lenha, carregar sacarias, carregar colheitas de mantimentos das roças para as residencias, tombar terra, entre outros. Veja Vídeo:

Morte de Jotinha é noticiada pelo ‘New York Times’

Foto: Reprodução/New York Times

O jornal norte-americano “The New York Times” publicou na quinta-feira (19) o obituário do humorista baiano Jotinha, que morreu no início deste mês, aos 52 anos, após falência múltipla dos órgãos, em decorrência da Covid-19. Na publicação, o jornal traduziu o nome artístico do humorista para “Little J”. O obituário do jornal faz parte de uma série sobre pessoas que morreram por causa da pandemia do coronavírus e traz uma parte da história de Jotinha.

“Quando alguém em 2016 enviou uma mensagem para um grupo de WhatsApp brasileiro, provocando a baixa estatura e voz aguda de José Luiz da Silva, o senhor Silva viu e ofereceu a outra face – com um resultado surpreendente”, escreveu o jornal, explicando como começou a popularidade de Jotinha. “A mensagem continha uma foto adulterada de sua cabeça no topo do corpo de um pintinho, e perguntava se ele era popular com as mulheres.

O senhor Silva, conhecido como Jotinha, respondeu ao grupo com uma mensagem de áudio com sua distinta voz de criança: “Não, não entendi. Não entendi nada, ha ha ha ha”. Por alguma razão, sua resposta chamou atenção e as pessoas começaram a compartilhar em outros grupos do whatsapp, que é muito popular no Brasil. No fim do dia, ela tinha recebido 3.600 mensagens no aplicativo. Ele continuou a postar mensagens de áudios e elas continuaram a fazer sucesso.

Logo, ele estava recebendo mais de 10 mil mensagens por dia, fazendo com que a mídia brasileira o chamasse de “Rei do WhatsApp”, acrescentou a publicação. O ‘New York Times’ ainda descreveu sobre o time de coração do humorista, o Esporte Clube Bahia, o início do trabalho dele como locutor em Elísio Medrado, sua cidade natal e sobre a história da família de Jotinha. Abordou, ainda, a infecção por Covid-19 da mãe dele, Teresinha César, de 88 anos, que já está curada. A publicação ainda destacou que “políticos, jogadores de futebol e artistas populares que trabalharam com o senhor da Silva lamentaram sua morte”.

‘No Brasil não existe racismo’, afirma Mourão ao comentar assassinato de homem negro no Carrefour

‘No Brasil não existe racismo’, afirma Mourão ao comentar assassinato de homem negro no Carrefour

Manifestantes protestaram nesta sexta-feira em frente ao Carrefour, após o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, morto na noite de quinta-feira (19) dentro do estabelecimento. Foto: Luiza Castro/Sul21

“Lamentável, né? Lamentável isso aí. Isso é lamentável. A princípio, é segurança totalmente despreparada para a atividade que ele tem que fazer […] Para mim, no Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar aqui para o Brasil. Isso não existe aqui.” A declaração é do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, dada nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, ao comentar o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, morto por agressão no Carrefour localizado no bairro Passo D’Areia, em Porto Alegre.

“Não, eu digo para você com toda a tranquilidade: não tem racismo aqui”, repetiu Mourão para um grupo de jornalistas. Indagado novamente por um repórter, manteve e ampliou o raciocínio: “Eu digo para vocês o seguinte, porque eu morei nos EUA: racismo tem lá. Eu morei dois anos nos EUA, e na escola em que eu morei lá, o ‘pessoal de cor’ andava separado, [o] que eu nunca tinha visto isso aqui no Brasil. Saí do Brasil, fui morar lá, era adolescente e fiquei impressionado com isso aí. Isso no final da década 60”, explicou o vice-presidente.

Outro jornalista insistiu pela terceira vez e Mourão prosseguiu no seu pensamento de que não há racismo no Brasil. “Mais ainda, o ‘pessoal de cor’ sentava atrás do ônibus, não sentava na frente do ônibus. Isso é racismo, aqui não existe isso. Aqui você pode pegar e dizer é o seguinte: existe desigualdade. Isso é uma coisa que existe no nosso país”.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também já declarou que o regime que comandou o Brasil entre 1964 e 1985 não foi uma ditadura.

‘Fiol vai trazer dinheiro que nunca vimos’, diz presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral

Foto – Wilker Porto 

Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), a mineração baiana chegou ao mês de outubro com um crescimento de 63% desde janeiro. Além disso, há sinal de que ainda há muito o que crescer: estão previstos R$ 70 bilhões em novos investimentos no setor nos próximos três anos. De acordo com informações do Correio da Bahia, o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM),

Antonio Carlos Tramm, explicou que para tornar todo o potencial do subsolo realidade falta apenas a infraestrutura para escoar a produção das áreas de lavras para os portos. “A Fiol vai trazer toda a produção mineral da Bahia, uma boa parte que só depende mesmo da ferrovia para começar acontecer, diretamente para o porto”, projeta.

Segundo Tramm, com a Fiol em operação, a geração de royalties da mineração (Cfem) pela produção de minério de ferro, que hoje é próxima de zero, pode chegar aos R$ 500 milhões por ano. “Com a nossa Fiol começando a funcionar razoavelmente, nem precisa funcionar 100%, a Bahia vai ter uma contribuição em torno de R$ 500 milhões. É um dinheiro que nós nunca vimos antes. Hoje é zero porque nós não temos logística. Não se transporta minério para exportação em kombis”, ressalta.