Conquista: Câmara de Vereadores lota em audiência sobre Complexo de Escuta Protegida
Na noite desta segunda-feira, 16, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista ficou lotada para a Audiência Pública que discuti a possibilidade de devolução do terreno onde está instalado o Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Complexo de Escuta Protegida.
O encontro foi realizado após a Secretária de Educação do Estado solicitar que a Prefeitura devolvesse o terreno onde estão instalados os espaços.
O terreno está cedido pelo Estado à Prefeitura desde 2016, por um prazo de 20 anos. A justificativa da SEC pra pedir o prédio é que a Secretaria vai utilizar o espaço, junto ao terreno onde fica o Colégio Estadual Abdias Menezes, para construir um colégio que irá funcionar de forma integral, com 36 salas de aula em três blocos distintos, campo, piscina e outras instalações esportivas.
Em entrevistas recentes, a Prefeitura Sheila Lemos disse que a Prefeitura não devolverá o espaço e propôs a cessão de outros terrenos para o novo colégio.
Diante do embróglio, a audiência foi proposta pelo vereador Edivaldo Ferreira Júnior (PTB), que em conversa com o Blog do Sena disse que agora é hora de buscar uma solução.
“O objetivo é fazer uma discussão mais ampla em relação ao pedido de devolução, por parte da Secretaria de Educação do Estado, do terreno que está hoje o Centro Integrado dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Vitória da Conquista. Nós propomos essa audiência com o objetivo de ampliar essa discussão, com vários atores que participam desse processo”, disse.
O evento contou com a participação de usuários dos serviços, conselheiros tutelares e representantes de órgãos ligados ao Centro Integrado, como: o Dr. Juvino, ex-juiz da Vara da Infância; Ricardo Alves, representante da SEC; Sheila Lemos, Prefeita; Michael Farias, Secretário de Desenvolvimento Social; Edvaldo Ferreira Jr., Vereador; Dr. Juliana Nogueira, Juíza da Vara da Infância e Juventude; e Marcos Coelho, Promotor da Vara da Infância e Juventude, que compuseram a mesa.
O plenário Carmen Lucia também ficou lotado por vereador e representantes da sociedade civil, que busca uma solução pacífica para a questão.
“Acredito que nós sairemos daqui com uma boa solução para esse problema, para esse imblóglio que foi causado. Não se justifica que nós tenhamos toda uma estrutura já montada, com o Complexo de Escuta Protegida, e que esse espaço seja demolido”, finalizou o vereador.
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