DIA ROXO – Epilepsia: é possível conviver com a doença
Há 10 anos, a neuropsicóloga Nivia Colin foi acordada pelos latidos do cachorro, que tentava avisar que o filho dela, Felipe Colin, estava passando mal. No hospital, a família descobriu que o menino tem epilepsia. Hoje, com 17, Felipe convive com a doença graças a medicamentos e outros cuidados com a saúde.
Dia Roxo
Nívia e outras mães se vestirão de roxo no dia 26 de março. Ela faz parte de um dos milhares de grupos ao redor do mundo que lembrarão o Purple Day (Dia Roxo), criado para conscientizar as pessoas sobre a epilepsia.
“A gente aprende a aceitar e conviver. E para isso, é preciso passar o luto e entender que aquele filho não é mais o ideal e sim o real. E que ele tem limitações como qualquer outra doença neurológica. Pensar que a epilepsia não é a atriz principal na vida do meu filho, ela é coadjuvante. Ele tem que saber que vai tomar medicações, vai fazer exames, vai acompanhar e, se a crise aparecer, faz parte. É um dia de cada vez, mas é possível. As pessoas têm que querer viver, apesar da epilepsia”, ressalta Nívea.
Sobre a Epilepsia
A epilepsia é provocada por uma anormalidade na atividade elétrica cerebral que pode estar associada a uma lesão visível ou a anormalidades mais sutis na neuroquímica. Portanto são visualizadas por meio de exames de ressonância magnética. As causas mais comuns são as infecções, como a meningite, traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, falta de oxigenação durante o parto e doenças genéticas que repercutem sobre o funcionamento cerebral.
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