Categoria: Saúde Pública

Duas das mulheres marcaram a história da enfermagem

Por Lindalva Carolina

Enfermeira Lindalva Carolina da Silva

Dia 12 de Maio comemora se mundialmente o dia do enfermeiro, em homenagem a Florence Nightigale, um marco da enfermagem, que nasceu em 12 de Maio 1820, também comemoramos no Brasil no dia 20 de Maio, o dia nacional dos técnicos e auxiliares de enfermagem em memória do falecimento de Ana Nery em Maio de 1880.

Maio é o mês das mães e nada mais justo do que falar sobre estas duas mulheres valorosas, que foram mães de muitos soldados feridos e também prestar uma singela homenagem a todos os enfermeiros, que se entregam corpo e alma a esta nobre tarefa de cuidar da nossa saúde. Florence, ficou conhecida como Dama da Lâmpada em 1845, em Roma, no desejo de tornar se enfermeira, estudou as atividades das Irmandades católicas. Em 1849, decidiu trabalhar em Kaiserwret, Alemanha. Em 1854 foi enfermeira de guerra, durante os combates, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda, pois de lanterna na mão percorria as enfermarias dos acampamentos, atendendo os soldados doentes. Por esse motivo ela ficou mundialmente conhecida como a dama da lâmpada.

Ana Nery nasceu em 13 de Dezembro de 1814, na cidade de Cachoeira Bahia. Em 1864, quando seus dois filhos foram convocados para a guerra do Paraguai 1864 a 1870, ela não resistiu a separação da família e colocou se a disposição do governo para ir a guerra sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.

A enfermagem surgiu entre os religiosos, como um sacerdócio no século XVI. A enfermagem já começou a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, como enfermagem moderna na Inglaterra.

A partir dai, foram definidos padrões para a profissão e a Ana American Nurses Association, deferiu assim que o objetivo principal do trabalho de enfermagem é cuidar dos problemas de saúde, educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado do paciente.
No Brasil a enfermagem, que além dos enfermeiros, engloba os técnicos e auxiliares, é a segunda categoria com maior número de profissionais, chegando a 1,6 milhão segundo pesquisa da Fiocruz e do Conselho Nacional de Enfermagem COFEN. Estar atrás apenas  da profissão de metalúrgico.

Lindalva Carolina é enfermeira formada pelo Centro Universitário de Rio Preto UNIRP, pós graduada em Urgência e Emergência pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP. Gestão de saúde Publica e Ginecologia e Obstetrícia em andamento. Ela tem mais de uma década de profissão sempre atuando na área gástrica. Para a enfermeira Lindalva a profissão de enfermagem já avançou muito no Brasil, mesmo assim a função deveria de ser mais valorizada. E a enfermagem que cuida do paciente por 24h. Sem a enfermagem é impossível como fazer saúde. Ela ressalta ainda que qualquer tipo de hospital ou pronto socorro, seja privado ou público e o profissional de enfermagem o primeiro a receber o paciente, estando a frente de todos os atendimentos.

A profissão de enfermeiro requer curso superior e é praticada por cerca 20% dos profissionais da área. Os técnicos e auxiliares representam em torno de 80% do setor. Acredito que a enfermagem será a profissão do futuro pois o mercado de trabalho amplia muitas áreas de atuação. O mercado da enfermagem possui vários segmentos, muitos deles em expansão, e oferece diversas possibilidades de crescimento profissional.

A partir de então, reforço a mim mesma, dia após dia, que a melhor ferramenta para cada enfermeiro é carregar no bolso do jaleco e a empatia pelo o próximo. Enfermagem é uma expressão de amor tornada visível. Parabéns todos os meus colegas de profissão!

Aproveito a oportunidade e parabenizo todas as mães em especial minha mãe Eva Silveira. Te amo Mãe!!!

Conselho Regional de Nutricionistas – BA/SE (CRN-5), apresenta Projeto Roda de Conversa

SERVIÇO À IMPRENSA:

QUEM: Conselho Regional de Nutricionistas – BA/SE (CRN-5);

O QUÊ: Projeto Roda de Conversa;

QUANDO: 17/05, 14h;

ONDE: Auditório do Campus XIII da UNEB, na avenida Luís Viana Filho – Itaberaba (BA);

JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Paulo Oliveira (MTE 2815 SRTE/BA) 71 9.9996-6026

CRN-5 promove ‘Roda de Conversa’ em Itaberaba

Órgão federal promoverá debate sobre atuação de nutricionistas e TND’s na região.

O Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5) estará na cidade de Itaberaba, no dia 17 de maio, para a realização de mais uma edição do projeto Roda de Conversa, que tem o objetivo aproximar ainda mais o órgão dos nutricionistas e dos estudantes de Nutrição do interior do Estado da Bahia. O evento acontece às 14h, no auditório do Campus XIII da UNEB.

Na oportunidade, conselheiras do órgão e colaboradores discutirão temas atuais e de grande importância para a categoria e para a sociedade.

Os interessados podem se inscrever pelo hotsite do evento (https://bit.ly/2va2VML). A participação é gratuita e dá direito a certificado digital emitido pelo órgão.

Vale destacar que, na região, estão lotados 150 profissionais registrados no órgão, que atuam nas mais diferentes áreas da profissão.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

O CRN-5 é uma autarquia federal sem fins lucrativos, de interesse público, com poder delegado pela União para orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício e as atividades dos mais de 11 mil profissionais (nutricionistas e técnicos em Nutrição e Dietética) nos estados da Bahia e de Sergipe em defesa da sociedade. O órgão compõe o Sistema CFN/CRN, que atua pela normatização do exercício profissional em todo o país.

O CRN-5 fiscaliza hospitais, serviços de alimentação coletiva, consultórios, clínicas e todo ambiente de produção de alimentos, sempre com o objetivo de garantir o cumprimento da legislação com a presença do nutricionista.

Amamentação reduz em 25% o risco de obesidade, diz OMS

Foto: George Doyle/Thinkstock

Não é novidade que a amamentação é extremamente importante para o desenvolvimento do bebê e para o vínculo entre mãe e filho. Agora, um novo estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o aleitamento materno protege contra a obesidade infantil. Principalmente quando esta é a forma exclusiva de alimentação do bebê nos primeiros seis meses de vida.

De acordo com o estudo, crianças que nunca foram amamentadas tinham uma probabilidade 22% maior de serem obesas. Para as crianças que mamaram por menos de seis meses, o risco caiu para 12%, mas ainda existiu. Por outro lado, aquelas que foram exclusivamente alimentadas pelo leite materno no primeiro semestre de vida corriam um risco 25% menor de obesidade.

“Precisamos de mais medidas para incentivar o aleitamento materno, como a licença maternidade remunerada. Precisamos de um marketing menos inapropriado de fórmulas [leite em pó para bebês], que podem levar algumas mães a acreditarem que elas são tão boas para os bebês quanto o leite materno”, disse João Breda, do Escritório Europeu de Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis da OMS, ao The Guardian.

Os dados são provenientes da análise de 30.000 crianças monitoradas como parte da iniciativa Vigilância da Obesidade Infantil (Cosi, na sigla em inglês) da OMS. Lançada em 2007, a iniciativa é continuamente atualizada e, atualmente, recebe dados provenientes de 40 países, de crianças com idade entre 6 e 9 anos.

MG – Médica cubana trabalha em restaurante de BH na esperança de voltar a exercer a profissão

A médica cubana Yaime Perez Acuna atendia a população de Crucilândia (MG). — Foto: Yaime Perez Acuna/Arquivo pessoal

Yaime Perez Acuna, de 29 anos, trabalha servindo mesas em um restaurante de Belo Horizonte. Há cinco meses, ela atendia cerca de 20 pessoas por dia em um dos dois postos de saúde de Crucilândia, na Região Central de Minas Gerais. A cubana, especialista em saúde da família e em doenças tropicais, como a dengue, participou do Mais Médicos de março de 2017 até novembro do ano passado, quando o governo de seu país decidiu deixar o programa.

“Foi uma surpresa. Eu fiquei sabendo o que ia acontecer com a minha vida pelos jornais. Não tivemos nenhuma informação por parte do governo de Cuba”, disse a médica.

Yaime era a única médica no posto que trabalhava em Crucilândia, cidade com pouco mais de seis mil habitantes, cujo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH) é 0,651, pouco menor que o do Iraque, 0,654, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Continue lendo

994 cidades podem ter surto de dengue, zika e chicungunha no país

Foto: Antonio Scorza/Agência O Globo

O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (30), um levantamento que indica que quase mil cidades podem ter surto de dengue, zika e chicungunha no país. O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 indica que 994 municípios apresentaram alto índice de infestação, com risco de surto para as doenças.

Os dados foram coletados entre janeiro a março deste ano. A pasta alerta que o sistema de vigilância de estados e municípios e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o mosquito.

De acordo com o jornal O Globo, ao todo, 5.214 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do Aedes aegypti, transmissor dessas doenças. Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.160 municípios em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.804 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%.

Itapebi: Empresa é flagrada extraindo ilegalmente minerais no sul da Bahia

M.T.E

Auditores do Trabalho participaram de ação fiscal na manhã desta quarta-feira (24) que resultou na interdição das atividades e apreensão de explosivos de uma mineradora no extremo sul da Bahia.

A atividade de mineração era exercida na zona rural do município de Itapebi, a 600 km de Salvador, por uma empresa cujo sócio possui endereço no município de Taiobeiras em Minas Gerais.

A ação foi realizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM), Auditoria Fiscal do Trabalho, Exército, Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

No local foram encontrados 13 trabalhadores laborando sem registro em carteira. Eles não haviam sido submetidos a exames de saúde admissionais. Apesar de operarem com explosivos, não receberam qualquer treinamento, manuseando-os de forma insegura e em desacordo com as normas técnicas vigentes, gerando risco de explosões acidentais. Continue lendo

Brasil se torna pioneiro em reconstrução de vagina com pele de Tilápia

O Brasil se tornou o primeiro país no mundo a realizar cirurgias de reconstrução do canal da vagina usando pele de peixe – no caso, a tilápia – em substituição à pele humana. De abril do ano passado até agora, seis mulheres já foram operadas em caráter experimental e outras duas passarão pelo procedimento no fim deste mês na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, ligada à Universidade Federal do Ceará (UFC).

Essas mulheres possuem a síndrome de Rokitansky, uma malformação congênita rara, conhecida como agenesia vaginal e que atinge uma mulher a cada 5.000 nascidas. Nelas, a parte externa da vagina (vulva), onde ficam os pelos e os pequenos e grandes lábios, é perfeitamente normal, mas o canal interno não existe ou é curto demais. Em alguns casos, elas não têm útero, o que as impede de ser mães.

A consequência disso é que sem o canal vaginal a mulher não menstrua (pois o sangue não consegue ser eliminado) e não consegue ter relações sexuais. Por isso, geralmente a síndrome de Rokitansky é detectada apenas na puberdade, quando a adolescente se dá conta de que não menstruou enquanto outras amigas já menstruam, ou quando ela inicia a atividade sexual, pois encontra dificuldades e dores ao manter o contato íntimo.

A jovem Maria Jucilene Moreira Marinho, de 23 anos, do interior do Ceará, foi a primeira mulher do mundo a ser submetida à técnica cirúrgica, em abril do ano passado. Ela nasceu sem o canal da vagina, sem útero e ovários, e só conseguiu um diagnóstico do seu problema aos 22 anos, sete anos depois de procurar o primeiro médico por causa de fortes dores abdominais. Continue lendo

Condeúba está entre as 271 Cidades da Bahia que têm água contaminada por agrotóxicos; veja lista

Mucugê, São Félix do Coribe, Camaçari e Itapetinga são as mais críticas; Embasa nega contaminação

Testes realizados pelas empresas de abastecimento de municípios brasileiros mostram que quatro cidades da Bahia consomem um perigoso coquetel com 27 agrotóxicos encontrados na água utilizada pela população. Mucugê, na Chapada Diamantina, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Itapetinga, Centro Sul, e São Félix do Coribe, no Oeste, estão no topo de uma lista de 271 municípios baianos (veja lista no final da matéria) em que se encontrou pelo menos um agrotóxico na água que abastece as torneiras das cidades.

Obtidos em uma investigação conjunta pela ONG Repórter Brasil, da Agência Pública e da organização suíça Public Eye, os dados dizem respeito ao período entre 2014 e 2017. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) do Ministério da Saúde. O estudo detectou em 1.396 municípios no país todos os 27 pesticidas.

No caso de Mucugê, o CORREIO apurou que o número elevado de agrotóxicos na água pode ter relação direta com as plantações de batata, morango e tomate na região. Moradores, biólogos, profissionais de saúde do município e até agricultores confirmam o problema e começam a ver os reflexos na população.

“Aqui tem fazendas grandes com plantações que consomem muito agrotóxico. Contamina solo, lençol freático, água para consumo residencial. A gente vê muita gente com alteração de hormônio, tireoide, muita gente hipertensa e diabética. É difícil comprovar que isso tem relação com o consumo da água, mas que se usa muito agrotóxico na região, com certeza”, disse um especialista na área de saúde de Mucugê, que preferiu não se identificar.

Biólogo e agricultor de Mucugê, Osório Neto diz que a batata, cultura número um da região, junto com as demais, compromete a qualidade da água há muito tempo. “Na realidade os três municípios vizinhos são contaminados com agrotóxicos: Mucugê, Ibicoara e Barra da Estiva. Os agrotóxicos que se usam em batata tem uma concentração maior de agrotóxicos. Isso há muito tempo tá assim. Demorou de estourar”, afirma Osório. Continue lendo