Categoria: Saúde Pública

Setembro é marcado por celebrações da comunidade surda

O mês de setembro foi escolhido para comemorar e relembrar a luta pelos direitos dos surdos. Por esta razão, ele está repleto de datas importantes para a comunidade surda. No último dia 23, foi celebrado o Dia Internacional das Línguas de Sinais.

Já este sábado (26) é conhecido nacionalmente como o Dia do Surdo, por corresponder à data de fundação do Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 1857. No dia 30, as homenagens são para os tradutores.

Em Conquista, ainda no dia 30, também é celebrado o Dia Municipal do Surdo. Todas essas datas compõem o chamado “Setembro Azul”, cor utilizada para identificar as pessoas com deficiência durante a II Guerra Mundial, entre elas os surdos.

“São datas para promover uma maior conscientização sobre a comunidade surda e para comemorar as conquistas obtidas por essas pessoas ao longo dos anos”, reforçou a coordenadora da Central de Interpretação de Libras (CIL), Jaqueline França.

A comunidade surda conquistense que necessitar de acessibilidade comunicacional em serviços públicos ou privados, ou seja, que um intérprete acompanha a pessoa surda em atendimentos externos, como bancos e hospitais, pode entrar em contato com a CIL. O atendimento no órgão acontece de segunda a sexta, das 8h às 12h.

Para garantir o distanciamento social, o usuário pode solicitar o serviço por meio do whatsapp (77 98849- 4954) ou do e-mail ([email protected]). Ainda em razão da pandemia, cursos da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de formação de intérpretes estão suspensos.

A CIL está localizada na Praça Tancredo Neves, nº 116, onde funciona a Rede de Atenção.

Anvisa aprova ampliação de voluntários da ‘CoronaVac’

A Tarde

Nesta sexta-feira (25), o governo de São Paulo anunciou a ampliação do número de voluntários para os testes da vacina CoronaVac, parceria entre a empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. Além dos 9 mil voluntários inicialmente previstos, agora terão mais quatro mil. As informações são do O Globo.

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a ampliação dos voluntários. A pasta também autorizou a ampliação do número de centros de triagem.

Embora haja o aumento de voluntários, segundo o governo, não será alterado o prazo para finalização dos testes.

A fabricante da CoronaVac iniciou sua fase 3 de testes no Brasil em julho. Logo, caso os testes comprovem a eficácia da vacina, ela precisará de uma aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para vacinação no país.

Governador classificou a insistência ao retorno das aulas presenciais na Bahia como insensibilidade com a vida

Foto: Lay Amorim

O governador Rui Costa (PT) lamentou e demonstrou perplexidade com a pressão de alguns setores para retomada das aulas presenciais na Bahia. Ele ressaltou que é preciso considerar as taxas de contaminação e mortes pelo novo coronavírus no Estado. “As pessoas perderam qualquer referência de solidariedade e de fraternidade com a vida humana. A doença não foi embora, não tem vacina. Não podemos acelerar, sob pena de aumentarmos o número de mortes. Os números são ainda muito altos no Brasil e na Bahia”, disse.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa na agenda de entrega de mais uma encosta em Salvador, na manhã desta quarta-feira (23). Costa não soube explicar o que está acontecendo com a postura dos brasileiros diante da pandemia. “Um colégio acharia normal que morresse todo dia uma sala de aula de aluno?

Esse colégio funcionaria normalmente se isso acontecesse? Não podemos colocar em risco vidas humanas. Não há a menor hipótese de cogitar o retorno às aulas presenciais nesse momento. Não quero ser responsável pelas mortes de alunos e professores”, declarou, perplexo com o grau de insensibilidade com a vida humana e de amor ao próximo que as pessoas têm revelado.

Bahia tem metade dos casos de chikungunya do Brasil; registros no estado cresceram 300%

Paralela à crise sanitária do novo coronavírus, a Bahia vive uma epidemia de Zika e Chikungunya que tem afetado pacientes de forma um pouco mais silenciosa. O estado concentra 49,6% dos casos prováveis notificados ao Ministério da Saúde até o mês de agosto de cada uma das duas doenças. Até o fim de maio as ocorrências de chikungunya no estado representavam 39,1% dos registrados em todo o país (lembre lendo reportagem sobre o tema).

O boletim mais recente do Ministério mostra crescimento nos registros, e que agora a Bahia tem metade dos casos prováveis nesse ano. Tanto chikungunya quanto zika são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são parecidos e incluem febre, dores intensas nas articulações, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos, coceira pelo corpo e até conjuntivite sem secreção.

Sobre a chikungunya, o Ministério da Saúde informa que até a terceira semana de agosto foram notificados 66.788 casos prováveis (taxa de incidência de 31,8 casos por 100 mil habitantes) no país. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência. Além da Bahia, chama a atenção o Espírito Santo, que concentra 19,8% do total.

Em comparação com o ano passado, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) identificou crescimento de 318,7% nos casos prováveis de chikungunya. No total, 296 municípios realizaram notificação para a doença, e pelo menos 110 apresentaram incidência maior que 100 casos/100 mil habitantes.

A zika teve um número menor de notificações. O Ministério da Saúde informa que foram 5.959 até o início de agosto, e metade aconteceu na Bahia. De acordo com a Sesab, até 15 de setembro foram notificados 4.006 casos prováveis de Zika no estado.

No mesmo período de 2019, foram 2.762, o que representa um aumento de 45%. Os casos de zika estão espalhados por 168 cidades baianas. Pedrão, no centro-norte baiano, tem a maior incidência: 612,5 casos para cada 100 mil habitantes.

Fonte: Brumado Urgente

Medicamento para tratar pacientes adultos com psoríase é incorporado ao SUS

O Ministério da Saúde decidiu incorporar uma nova medicação para tratamento da psoríase no Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (21). E incorporou o risanquizumabe para tratamento de pacientes adultos com psoríase em placas moderada a grave, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

A psoríase é uma doença inflamatória da pele. Se trata de uma doença autoimune, não contagiosa e sem cura. Se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas no couro cabeludo, cotovelos, joelhos, pés, mãos, unhas, região genital ou por todo corpo. A estimativa é de que no Brasil a doença atinja 1,3% da população jovem e adulta.