Glauber Rocha: 40 anos da morte de um dos líderes do “cinema novo”
Por Redação/Portal O Correio
A obra do cineasta Glauber Pedro de Andrade Rocha, ou simplesmente Glauber Rocha, segue despertando fascínio, mesmo 40 anos depois de sua morte. O também escritor nasceu em Vitória da Conquista (14 de março de 1939) e faleceu no Rio de Janeiro (22 de agosto de 1981). Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava havia mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia havia meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.
Um dos líderes do cinema novo, movimento de vanguarda da década de 1960, Glauber Rocha apresentou a proposta de um cinema alinhado à realidade socioeconômica do chamado “Terceiro Mundo”.
Inspirada pela realidade brasileira, especialmente, a de fora dos grandes centros urbanos, a filmografia de Glauber Rocha é caracterizada sobretudo pela inovação da linguagem cinematográfica e pela incansável denúncia política e social durante os anos de repressão.
Um dos ícones de sua obra é “Terra em Transe”, de 1967, do gênero drama, coproduzido pela Mapa Filmes do Brasil. Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Continue lendo
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