APLB- Sindicato acusa prefeito de Tanhaçu de violar o próprio Decreto Municipal e por em risco a saúde dos trabalhadores da educação
Foto – Wilker Porto / Agora Sudoeste
O Sindicato dos Professores e Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato) tem afirmado que a Prefeitura Municipal de Tanhaçu vai contra a orientação do Governo Federal e das Autoridades Sanitárias, que não classificam as escolas como serviço essencial. “O atual Prefeito de Tanhaçu, que também é médico, coloca os trabalhadores em educação do município para trabalharem nas escolas, abrindo os colégios mesmo sem alunos e professores, em plena pandemia do Covid-19”, diz o sindicato.
Na denúncia, o sindicato observa ainda que “o prefeito desrespeita o Decreto Municipal N° 500 do dia 18 de maio de 2020, no qual estabelece que as pessoas devem ficar em casa, que só abram os serviços essenciais e que as aulas continuam suspensas até o dia 20 de junho.
Impor o rodízio de trabalhadores em educação nas escolas municipais, causando uma exposição desnecessária e irresponsável ao vírus da Covid-19, podendo até mesmo, aumentar o risco de proliferação do vírus no município é um ato inconsequente e que vai de contra ao próprio decreto municipal citado acima. Com isso, levanta-se os seguintes questionamentos:
Qual o intuito? Qual a real necessidade? Por que não preservar a saúde desses profissionais? Onde está o bom senso do gestor municipal? Nós da APLB-Sindicato não iremos ver essa violação à saúde pública de braços cruzados. Somos solidários aos trabalhadores em Educação do município de Tanhaçu”, questiona o sindicato.
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