A História de Condeúba ficou mais pobre com a demolição da casa centenária que pertenceu ao Major Martinho Moreira

 

Era assim
E ficou assim

Nesta quinta-feira 19 de março de 2.020, dia Santo de São José, por volta das 20:00 horas a história dos casarões centenários de Condeúba, pôs fim em mais uma de suas raras unidades. Pois aquela casa que morou por muito tempo e foi propriedade do Major Martinho Moreira e lá também morou Melquisedeque, o qual inspirou o Sr. Políbio colocar o mesmo nome no seu filho o popular “Mequinha”. Morou também naquele imóvel o Sr. João Batista de Oliveira, também morou lá o Sr. José Francisco de Avelar. Todos foram figuras que tiveram destaques na História de Condeúba.

Esse imóvel tinha seguramente de 120 a 150 anos de construído, ainda foi feito com “adobão”, Patrimônio Cultural em estilo Barroco do Século passado. O seu endereço fica na Rua Major Martinho Moreira em frente ao Cristo, foi demolida ontem a noite, em flagrante desrespeito a Lei Municipal nº 938 de 31 de outubro de 2016. A chamada Lei do Tombo que diz em seu Artigo 1º – A preservação do patrimônio natural e cultural do município de Condeúba é dever de todos os cidadãos.

A demolição deste imóvel histórico, foi com certeza para fazer outra obra moderna no local e enfeiar a cidade, uma vez que os casarões são Patrimônio Cultural e referência na história do município. A culpa maior deste trágico acontecimento para a história de Condeúba, tal vez seja dos vereadores que fazem as Leis, mas não fazem cumpri-las, lamentavelmente.

Fotos: Oclides/JFC

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