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Congresso e governo sinalizam para auxílio de até quatro meses e necessidade de reformas

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizaram que o auxílio emergencial poderá ir até junho. Após reunião, nesta sexta-feira (12), em entrevista coletiva, eles afirmaram também que o país necessita de reformas estruturantes para manter o equilíbrio fiscal para a continuação do benefício durante a pandemia.

“Vacina e auxílio emergencial só deixarão de ser prioridade quando a pandemia acabar. Nossa expectativa é que haja um auxílio suficiente, com uma responsabilidade fiscal e que no mês de março, abril, maio e eventualmente no mês de junho. Para que isso aconteça é necessário que o congresso faça um esforço.

Vamos fazer um esforço para apreciar a reforma tributária e a reforma administrativa que está na Câmara. No início do mês de março devemos ter uma definição disso. É conciliar o interesse público com a responsabilidade de protocolos fiscais”, disse Rodrigo Pacheco.

Lira reforçou que a Câmara irá promover esforços para acelerar a tramitação e votar as reformas. “Precisamos conseguir alargar as filas de vacinação. O nosso esforço será feito para dialogar com os líderes para que todos juntos possamos aprovar as pautas que o Brasil precisa”, comentou.

“Avançamos bastante no compromisso com a saúde. Vacinação e auxílio, além do compromisso com a responsabilidade fiscal, com o pacto federativo com a cláusula de calamidade pública”, comentou Guedes.

Fonte: Brumado Urgente

Saiba quem ganha e quem perde grana com a reforma

Clayton Castelani
do Agora

A reforma da Previdência proposta pelo governo trará vantagem no valor da aposentadoria dos trabalhadores que estão a até três anos de completar o tempo obrigatório de contribuição ao INSS e que atingirem, até o ano que vem, as idades mínimas de 53 anos, para mulheres, e de 55 anos, para homens.

Quanto mais perto esse grupo de cinquentões estiver do tempo de contribuição exigido hoje –30 anos (mulheres) e 35 anos (homens)–, maior será o ganho deles com o novo cálculo.

Por exemplo, em 2018, sem a reforma, um homem de 55 anos, com 35 anos de contribuição e média salarial de R$ 5.166,23 –para quem sempre contribuiu pelo teto– receberia aposentadoria de R$ 3.575,03. Mas se a reforma for aprovada, o segurado teria um benefício de R$ 4.520,45. A diferença é de 26,4%.