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Governo mantém projeção de queda de 4,7% para o PIB em 2020

A equipe do Ministério da Economia manteve em 4,7% a estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020. As informações são do G1. O número foi divulgado nesta terça-feira (15) por meio Boletim Macrofiscal do orçamento de 2020, uma publicação da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia.

Essa é a mesma previsão que foi divulgada pela equipe econômica em maio, e depois, em julho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Segundo o boletim, os indicadores econômicos sugerem uma retomada da atividade econômica neste trimestre, apesar da retração da economia no 2º trimestre. Ainda de acordo com a equipe econômica, a indústria e o comércio devem ser o motor da atividade no 3º semestre deste ano e o setor de serviços deverá ganhar protagonismo nos últimos meses de 2020.

A estimativa de queda do PIB neste ano é reflexo de medidas restritivas e de distanciamento social tomadas para frear a pandemia do novo coronavírus. As ações levaram, por exemplo, ao fechamento de boa parte do comércio e de fábricas ligadas a áreas consideradas não essenciais. Esses serviços, porém, estão sendo gradativamente reabertos em todo país.

Mercado financeiro volta a rebaixar previsão e espera PIB de 0,8%

Foto: Ricardo Matsukawa/Veja

Na semana em que o IBGE divulga o resultado oficial do Produto Interno Bruto (PIB) do 2º trimestre, economistas consultados pelo Banco Central voltaram a rebaixar a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. O PIB, de acordo com a projeção, deve terminar o ano em 0,80%. Na semana passada, a projeção estava em 0,83%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 26, no Boletim Focus.

Os analistas do mercado também baixaram novamente a previsão para a inflação oficial: de 3,71% na semana anterior para 3,65%. De acordo com a Veja, caso se mantenha neste patamar, o PIB será menor que nos dois anos anteriores, quando a taxa de crescimento da economia foi de 1,1%.

Os economistas começaram o ano otimistas com o desenvolvimento de investimentos e o setor produtivo, chegando a prever o PIB a 2,57%. Mas, sem a retomada esperada, a previsão virou de “pibinho” depois de cinco meses de reajuste para baixo da taxa. O PIB é soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na quinta-feira, o IBGE divulga o resultado oficial para o período.

Caso venha negativo, como no primeiro trimestre (-0,2%), o país entra em recessão técnica. A previsão do PIB para 2020 também foi revista pelos economistas na edição do Focus. O crescimento da economia deve ser de 2,10%. Na semana passada, a projeção era de 2,20%. Para 2021 e 2022, a projeção se mantém em 2,5%.