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Petrobras reajusta o preço da gasolina e do gás de botijão em mais de 7%

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reajustar o preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as suas distribuidoras a partir deste sábado (9). O aumento será de 7,2% em cada produto. Segundo a companhia, o preço médio da gasolina passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

Para o GLP, o preço médio passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média, o que corresponde a um aumento de R$ 0,15 por litro.

A Petrobras não anunciou reajuste nos preços dos demais combustíveis. No final de setembro, a estatal reajustou o preço do diesel em 8,89%, após 85 dias de preços estáveis para o combustível.

Petrobras divulga nono aumento da gasolina no ano

A Petrobras anunciou que vai reajustar mais uma vez os preços da gasolina em suas refinarias a partir de quinta-feira (12). As informações são do Jornal o Globo. De acordo com a estatal, o preço médio por litro do combustível vendido às distribuidoras vai subir de R$2,69 para R$ 2,78.

É um avanço de R$ 0,09 ou 3,34% por litro, que deve ser repassado ao preço final ao consumidor por distribuidores e revendedores. Só neste ano a gasolina acumula uma alta de 51%. Desde janeiro, a Petrobras já aumentou o preço nove vezes.

A Petrobras destacou que até a gasolina chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais (39,1%); custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro (15,7%); além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores (12,2%).

A contribuição do preço da Petrobras para o preço na bomba é de 33%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). “Assim, os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”, ressaltou a estatal em comunicado.

Aneel reajusta cobrança extra na conta de luz em mais de 50%

Foto: iStockphoto/Getty Images

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29) o reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2 – cobrança adicional aplicada às contas de luz realizada quando aumenta o custo de produção de energia. A cobrança extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de 52%.

Nesta segunda-feira (28) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento na televisão em que afirmou que o país passa por um momento de crise hídrica e pediu uso “consciente e responsável” de água e energia por parte da população. O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

O reajuste contrariou a área técnica da agência, que havia recomendado uma alta maior na bandeira vermelha 2, de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, de forma a equilibrar a alta de custo da geração de energia. O novo valor para a bandeira tarifária vermelha patamar 2 começa a valer em julho. A previsão é a de que a bandeira permaneça acionada até novembro, segundo a Aneel.

Petrobras eleva o preço da gasolina pela 5ª vez no ano

A Petrobras anunciou que vai aumentar novamente os preços da gasolina e do diesel nas refinarias. O reajuste vale já a partir de terça-feira (2), segundo informou a assessoria de imprensa da companhia nesta segunda (1º). A nova alta vem pouco mais de uma semana após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pedir a substituição do presidente da petroleira.

Com o aumento, o preço médio de venda da gasolina passará a ser de R$ 2,60 por litro, alta de R$ 0,12 por litro (4,8%), enquanto o diesel passará a média de R$ 2,71 por litro, aumento de R$ 0,13 por litro (5%). Esse reajuste marca a quinta alta do ano no preço da gasolina e a quarta no preço do diesel só em 2021.

O G1 lembra que, em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel, R$ 2,02, o que significa uma alta de 41,3% e 34,16%, respectivamente.

Inflação oficial sobe para 0,86% em outubro, diz IBGE

Foto – Wilker Porto 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, teve taxa de 0,86% em outubro deste ano. A taxa é superior ao 0,64% em setembro deste ano e ao 0,10% de outubro do ano passado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a maior taxa do IPCA para um mês de outubro desde 2002 (1,31%).

Com o resultado de outubro, o IPCA acumula taxas de inflação de 2,22% no ano e de 3,92% em 12 meses. A inflação em outubro foi puxada principalmente pela alta de preços de 1,93% dos alimentos e bebidas. Os alimentos para consumo no domicílio foram os principais responsáveis por esse resultado, ao subirem 2,57%.

Entre os produtos com inflação destacam-se o arroz (13,36%), a batata-inglesa (17,01%), o óleo de soja (17,44%) e o tomate (18,69%). Apesar disso, a inflação dos alimentos em outubro foi menos intensa do que a registrada em setembro (2,28%). Os transportes também tiveram impacto relevante na inflação de outubro, com uma alta de preços de 1,19%.

As passagens aéreas, por exemplo, subiram 39,83% e foi o item individual com maior impacto no IPCA de outubro. Os preços das passagens foram coletados em agosto para quem ia viajar em outubro.

Construção civil tem alta nos preços e falta de materiais

Lojistas e consumidores reclamam que elevação dos preços chegam a quase 100%

Foto: Romildo de Jesus / Tribuna da Bahia

Por: Poliana Antunes

Empresas de construção civil da Bahia registraram aumento nas vendas de produtos durante a pandemia do novo coronavírus. Ao passarem mais tempo em casa neste período de isolamento social, os moradores querem deixar o lar mais confortável. Dessa forma, o setor vem liderando a recuperação econômica do estado, através da manutenção do emprego. Contudo, vem mostrando, também, preocupação com uma onda de aumento nos preços dos principais insumos das edificações, já se registrando a falta de diversos deles no mercado.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 0,88% em agosto deste ano, uma taxa superior ao 0,49% do mês anterior. Em agosto do ano passado, a taxa havia sido de 0,44%. Segundo o órgão, com a alta registrada em agosto, os materiais tiveram alta de preços de 1,60% e passaram a custar R$ 629,52 por metro quadrado.

No estado, muitos foram os esforços para não interromper suas atividades. De acordo com o presidente do Sinduscon-BA, Carlos Marden, justamente num momento de início da retomada das atividades, os fabricantes dos materiais de construção resolveram elevar seus preços totalmente fora da realidade da inflação atual no país.

Para Carlos Marden, a falta de materiais da construção e a alta absurda de seus preços, em plena recessão econômica, vão contra a todos os esforços do setor da construção civil no enfrentamento da crise em decorrência da pandemia. “já está se verificando o desabastecimento provocando atrasos em obras na Bahia, pois os produtos já não estão sendo entregues no prazo. Se nada for feito, a tendência será a paralisação de obras, desaceleração de lançamentos imobiliários e principalmente o desemprego no setor que mais emprega”, revela.

Segundo o presidente da entidade, “este é o reflexo do incremento de reformas residenciais, a partir da utilização do auxílio emergencial disponibilizado pelo governo, que fez aumentar a demanda dos fabricantes, que por sua vez elevaram os preços totalmente fora da realidade da inflação atual no país e de forma generalizada. Os maiores aumentos anunciados estão para o aço, PVC, derivados de cobre – fios e cabos elétricos, e cimento”.

Ele avalia que em alguns casos a elevação chega a quase 100% do que era praticado em mercados no Brasil. “O cimento, por exemplo, teve alta sentida por 95% dos empresários, segundo a pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Dentre outros materiais, 90% perceberam elevação no preço dos cabos elétricos, 87% no aço, 81% no concreto e 80% nos blocos cerâmicos”, ressaltou Carlos Marden.

Marlene Gomes que é gerente de uma loja de material de construção localizada no bairro da Boca do Rio, fala que, a loja constatou algumas mudanças de consumo nos últimos meses. “Antes, atendíamos em grande parte consumidores que buscavam obras maiores, reformas totais de apartamentos, por exemplo, ou novas construções. Agora, há uma busca maior por pequenos reparos, visto que as pessoas estão passando mais tempo em casa”, observa.

Para ela as pessoas estão repensando o morar. “Elas estão mais preocupadas em ter ambientes confortáveis e aconchegantes para morar e viver bem. A casa, mais do que nunca, assumiu de vez o conceito de refúgio e passou a ser prioridade de investimento para muitos, que passaram a ter mais tempo para aproveitá-la e observá-la, planejando, a partir daí, as adaptações que desejam”, especula a gerente.

Com as mudanças na rotina, o Marlene Gomes aponta a necessidade de ter um espaço para trabalhar confortavelmente dentro de casa. “O home office é uma tendência para o futuro. Ambientes de relaxamento e lazer também estão sendo muito valorizados, como varandas gourmet, espaços mais amplos para atividades físicas, salas de cinema, entre outros”, frisou.

Mercado reduz pela 7ª semana expectativa de inflação para 2019

Os economistas do mercado financeiro reduziram, pela sétima semana seguida, a estimativa de inflação para este ano. As projeções constam no boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central (BC).

O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. De acordo com a instituição, os analistas do mercado financeiro baixaram a estimativa de inflação para este ano de 3,45% para 3,44%.

Com isso, a expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação estável em 3,80%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Brumado: Feijão e tomate estão entre os vilões do alto custo da cesta básica

Foto: 97NEWS

A cesta básica está mais cara em Brumado e quanto mais a gente trabalha, menos vale o nosso dinheiro. Entre os principais vilões da cesta estão o feijão e o tomate. A conta está mais cara. Quem faz feira todo mês, já percebeu o aumento nos preços. O 97NEWS fez uma pesquisa de preços pela cidade, e a média de preço da cesta básica está entre R$ 180 a R$ 300.

Isso levando em consideração apenas os produtos mais básicos (feijão, arroz, macarrão, óleo de soja, farinha, açucar, verduras, produtos de limpeza e higiene pessoal). O feijão é o grande vilão da cesta básica desde quando começou o ano, mas não foi o único. O segundo lugar nesta lista é de um velho conhecido, o tomate.

O ideal é diminuir o consumo dos produtos que tiveram uma alta muito grande nos preços, mas como tirar da lista itens como o tomate e o feijão? Por isso é tão importante ficar de olho na oscilação de preços. Pesquisar é outra coisa importante. Continue lendo

Economia e Mercado: Com paralisação de caminhoneiros, inflação de junho é a maior em mais de dois anos

A inflação fechou junho em 1,26%, bem acima da taxa de 0,4% registrada em maio, informou o IBGE nesta sexta-feira (6).

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o maior desde janeiro de 2016, quando foi registrada alta de 1,27%, e o maior para um mês de junho desde 1995 (2,26%).

É também a primeira vez desde janeiro de 2016, quando registrou 1,27%, que o índice fica acima de 1%.

Com índice de 2,03%, o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais influenciou o resultado. As principais altas foram do leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho) e do frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho).

Segundo o IBGE, a alta em junho foi reflexo da paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final de maio.

Dos nove grupos investigados pela pesquisa, apenas vestuário, com índice de -0,16%, obteve deflação em junho.

Contas de telefone ficam mais caras a partir deste mês após mudança no ICMS

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O ano começou com aumento no custo da telefonia em todo o país. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as empresas de telefonia fixa e móvel recolham o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o valor da assinatura básica mensal. Os valores variam de acordo com o estado e o tipo de plano oferecido pelas operadoras. As empresas de telefonia que ainda não recolhiam o imposto estão comunicando aos clientes o reajuste dos planos. Continue lendo