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Sindmineradores vai denunciar IMI FABI à Organização Internacional do Trabalho

Após denúncia encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) por práticas de assédio moral e desvio de função de trabalhadores, sem que nenhuma medida tenha sido tomada pela direção da empresa para coibir tais práticas, a direção do Sindmine de Brumado irá protocolar uma representação junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) denunciando as inaceitáveis práticas e cobrando as devidas apurações e providências.

Nos últimos dias, a direção do Sindmine fez reuniões com trabalhadores de vários setores, ocasião em que confirmaram tudo o quanto foi denunciado e se colocaram à disposição da Entidade para prestarem depoimentos às autoridades que acompanham os fatos.

Além disso, a direção do Sindmine foi informada que, além das práticas de assédio e desvio de função, a direção local da IMI FABI formou um grupo denominado “núcleo duro” para pressionar e assediar os trabalhadores, bem como facilitar para os parceiros e empresa terceiras facilidades em troca de benefícios pessoais.

‘Carro foi solicitado para viagem até a prefeitura de Caetité’, diz presidente da Câmara de Brumado

Um veículo oficial da Câmara de Brumado foi flagrado nesta quinta-feira (22) transportando membros de uma empresa para participar de uma licitação na cidade de Caetité. As pessoas fazem parte da Brumalimp.

Em entrevista, a atual chefe do poder legislativo, vereadora Verimar Dias da Silva Meira (PT), informou que a presidência recebeu a solicitação de um vereador para utilização do carro oficial em viagem até a prefeitura da cidade de Caetité.

Meira não mencionou o nome do parlamentar, porém frisou que, caso a denúncia de uso indevido seja verídica, a Câmara abrirá um processo administrativo para investigar o fato.

“Já estou buscando informações para saber realmente o que está acontecendo. Não queremos dificultar o trabalho dos vereadores. A gente confia no ofício que eles entregam solicitando para fazer um trabalho a bem do município e o que nós exigimos é a comprovação de participação nas atividades. Já estamos tomando as devidas providências”, declarou.

Câmara de Guajeru apura desvio de verba pública e deve acionar MPF contra a administração local

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Uma comissão especial de inquérito foi montada na Câmara de Vereadores de Guajeru a fim de investigar a denúncia de desvio de verba pública na prefeitura do município. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Irmo Gomes (PP), popular Loza, informou que a própria prefeitura abriu uma sindicância interna e constatou o desvio de mais de R$ 300 mil. À parte das providências adotadas pelo prefeito Gil Rocha (PDT), Irmo disse que o legislativo resolveu fazer a sua própria investigação. “Nos reunimos várias vezes, ouvimos algumas pessoas.

Conseguimos apurar que o dinheiro realmente foi desviado de vários setores, da saúde, educação, da merenda escolar, em nome de funcionários que já não trabalham mais”, explicou. O vereador afirmou que a comissão já preparou um relatório com o parecer final e o documento será utilizado para abrir uma representação contra a administração no Ministério Público Federal (MPF), no Ministério Público Estadual (MPE) e no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Sobre o possível envolvimento do prefeito no esquema, Loza declarou que a Câmara não descarta a participação do gestor nos desvios. “O gestor é quem tem o comando da administração. O servidor que fez o desvio era cargo de confiança subordinado ao prefeito. Esses desvios foram constatados ao longo de seis anos. Há possibilidade de participação dele, senão direta, pelo menos indiretamente”, concluiu.

TCM denúncia ex-prefeito de Abaíra por prática de ato de improbidade administrativa

abaira-joao-hipolito-rodrigues-filho-achei-sudoesteFoto: Patrick Cassiano/Livramento Agora

O Tribunal de Contas dos Municípios determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o ex-prefeito de Abaíra, João Hipólito Rodrigues Filho (PTB), para que se apure a prática de ato de improbidade administrativa diante do aumento do valor de contrato pactuado com a Cooperativa de Transporte (Coopvel), no exercício de 2016, sem qualquer base legal.

O gestor foi multado em R$ 6 mil. O termo de ocorrência revela que, já na vigência do segundo termo aditivo, em fevereiro de 2016, a prefeitura aceitou integralmente proposta de majoração do valor do contrato com a cooperativa na proporção de 21%, adotando como fundamento para a tomada de decisão apenas as informações prestadas pelo representante da cooperativa, não sendo apresentada planilha de preços ou qualquer outro documento que indicasse o aumento no valor dos combustíveis, dos lubrificantes e dos pneus como alegado pela empresa.

Não houve a indicação do ônus sofrido pela empresa contratada. Da mesma forma, o índice percentual de aumento fixado de 21% incidiu sobre todo o valor do contrato, não apenas sobre os custos unitários de cada insumo, de forma a onerar, de forma desproporcional, toda a cadeia de insumos e encargos da proposta inicial. Ainda cabe recurso da decisão.