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Conquista: grupo que ocupava área do município se nega a atender equipe social

A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista esclarece que a ação de desocupação de uma área do município, ocorrida na manhã de ontem (24), foi feita dentro da lei, cumprindo o poder de polícia que lhe cabe, tendo os líderes do movimento conhecimento de que não poderiam permanecer no local.

A ação se deu de forma pacífica, com o acompanhamento da Guarda Municipal de Vitória da Conquista, sem que pessoas ou animais tenham sido atingidos fisicamente.

Também vale registrar que a equipe de fiscalização da Secretaria de Infraestrutura de Urbana (Seinfra) foi mais de uma vez à área, solicitando a desocupação do terreno, e que equipes técnicas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes) estiveram no local para garantir a atenção às cerca de 20 famílias ocupantes, mas foram proibidas de fazer o seu trabalho.

A Prefeitura de Vitória da Conquista reitera que não houve acordo com o movimento para a sua manutenção na área, e que o conhecimento de que estava ocorrendo comercialização de lotes, agravando a irregularidade, exigiu a urgência da desocupação.

Por fim, a Prefeitura de Vitória da Conquista, reafirma que as secretarias municipais estão abertas ao diálogo para encontrar, junto com a sociedade, a solução para os problemas sociais que se agravaram com a pandemia.

Secretaria Municipal de Comunicação
Vitória da Conquista, 25 de junho de 2021

Casa de idosa foi demolida por empresário; acusado confessa

O acusado de demolir a casa de uma família, em Vitória da Conquista, se apresentou à polícia, acompanhando de seu advogado, na manhã desta segunda-feira (12). De acordo com o delegado Nei Brito, responsável pelo caso, em entrevista ao G1, o homem, que é empresário da cidade, confessou ter destruído a residência.

Segundo o acusado, que não teve a identidade revelada, a casa foi demolida por ele depois de, supostamente, um dos moradores da residência ter quebrado uma vitrine de vidro do imóvel do empresário. À polícia, o homem disse que tem um problema de hipoglicemia e perdeu a cabeça.

Ainda segundo informações da polícia, o empresário se arrependeu e prometeu indenizar a família. O homem, que responderá ao inquérito em liberdade, será indiciado por dano qualificado, crime de menor potencial ofensivo que prevê pena de seis meses a três anos de detenção.

Conforme relato da polícia, a demolição ocorreu, no dia 30 de agosto, no momento em que o morador Deusdete Almeida tinha ido à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a acusação do empresário de quebra da vitrine. Deusdete demorou cerca de uma hora e meia e, quando retornou, a casa já tinha sido destruída.
*Com informações do G1