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O tempo passa tão rápido que nós interpretamo-lo de maneira errada

Por Edtattoo

O tempo passa tão rápido que nós interpretamo-lo de maneira errada.
Temos deficiência em ouvir,”compreender a vida é interpretar na simples fala aquilo que a mente pede”.                   Essa busca incansável de mostrar às pessoas que a vida ainda pode ser bela.
Essa imperfeição que o homem cria desfaz a paz interior de quem precisa seguir em frente.
Nós somos um universo. Mas para compreendê-lo é preciso fazer essa viagem trans pessoal a fim de encontrar sua consciência.
Talvez sejamos um universo livre.
Ou a penas um organismo insignificante a espera do fim.
Custo acreditar que a vida se limita em a penas existir.
Pois acredito que a própria existência requer o fator único que definimos como eterno.
O espírito pede isso, Apresenta nos a grandiosidade de continuar a tentar, e essa busca para preencher as lacunas que encontramos pelo caminho diferentes pessoas em suas buscas.
Com isso,, criamos os meios; círculos de amizade que nos poda, separando nos do mundo e de todas as buscas que iriam nos preencher ou nos desbloquear num futuro próximo.
Queria muito que a vida fosse feito poesia.
Que o homem mudasse e voltasse a ser gente que pensa.
Aqui no aconchego do mundo de verso me sinto só,
ainda sinto os grilhões.
Pois a escravidão só mudou de tom.
Somos escravos da palavra, da renúncia pelo que fomos, renúncia do amor verdadeiro pela culpa cobrada por uma sociedade cega, Somos reféns dos próprios pensamentos.
Tempo bom já se foi, deixou saudade que cria, na alegria da busca de dor resta a culpa na cura.
Vida dura.
Vida de casado que vive o pecado pecando.
Vida de solteiro que erra na vaidade buscando.
Vida de cegos,
De gente fria que contagia manipulando mente sã.
Gente de ontem, de hoje que não vê o amanhã.
Preciso pensar em continuar sendo eu. (Edtattoo).

Saudades…!

Por Edtattoo

Saudades do tempo de bailes, das paralelas contagiante num transe em festa.                                                                                              Saudades do batuque em acorde com rimas simples.                        Saudades das noites em velas iluminando o salão em festa.
Saudades desse tempo, das coisas simples e dos sabores intensos, e do amor real.
Saudades do banho de chuva e do cheiro da terra molhada.
Saudades das mesas reunidas, das brincadeiras de roda.
Saudades de ver sem sentir a dor que escorre nos olhos do profeta ao ver tudo isso num retrato em filme de kodak.

Atrás do trio elétrico

Por Nando Lima                                                                     Nando da Costa Lima

Dr. Uoston, por insistência da mãe, foi passar o Carnaval em Salvador. O filho só pensava em trabalho, um rapaz de 28 anos não podia viver daquele jeito. Era de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Não tinha tempo nem pra namorar, e pelo visto ia morrer solteirão, mesmo que pretendentes não faltassem. Mas ele sempre se saía com o famoso: “Sou casado com a Justiça”. O pai do Dr. era um líder político conhecidíssimo, já tinha sido prefeito várias vezes e indicou Uoston pra ser seu herdeiro na política também. Já ia receber o prato feito! Na certa viraria deputado, pelo menos era o que a família imaginava. Só dependia dele.

A viagem pra Salvador foi pra relaxar, num ano de eleição ele tinha que subir no palanque desestressado. O pai nem desconfiava que o filho único era gay, às vezes sua mulher tentava explicar mas ele mudava de assunto rapidamente. Era homofóbico até os cabelos do bigode, quase se separou da mulher só porque ela disse que ninguém escolhe o jeito pra nascer, ninguém vira homossexual, já nasce assim. Mas o marido sempre cortava falando que não passava de descaração. E se ela pensasse de outra forma que arrumasse as malas e fosse embora. O político nem imaginava que sua mulher incentivava o filho a sair do armário. Se soubesse, a coisa ficaria feia… Continue lendo