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GADO BOVINO PERDE ESPAÇO NO MERCADO REGIONAL

Por Thiago Braga

Quando o assunto é criação de gado lembramos, logo, de animais de grande porte. Abre – nos a vista pasto cercado de muito verde. Mugido de boi e/ou vaca malhada dentro do curral. Fonte primária de alimentos (carne e leite). Cada “cabeça de gado”, possuí preço de tabela e rende lucro ao produtor. No entanto, mantê- lo em condições favoráveis à procriação exige cuidados, zelo e gasto adicional. Segue a chamada “cadeia de produção”. Desafio bastante aceito pelo homem do campo.

O criador, sem sombra de dúvida, assiste essa realidade, valendo – se da própria experiência no ramo agropastoril. A boiada “enche os olhos” pela aparência vistosa. Consome metros e metros de capim. Na parte veterinária, requer produtos de alta qualidade. Campanhas como “Febre Aftosa” ilustram nossas colocações. Marca fase importante de combate à “doença branca” que assolou interior afora. A região da Serra Geral, em particular, tem enfrentado, nos últimos anos, longo período sem chuva. Dado esse motivo, tão comum no Nordeste, rebanhos inteiros tendem a diminuir em número, causando reflexo negativo no mercado interno.Tal situação se prende ao clima do lugar e fertilidade da terra.

Essa mesma atividade tem ponto garantido na matriz econômica brasileira. Há dificuldade e outra que permeia o plano de negócios. A seca é uma delas. Qual o resultado mais frequente atribuído por esse quadro? Menos gado na manga. Prejuízos para o comércio pecuarista. Diminuição do lote nas estantes (feiras, leilões ou direto com o proprietário). Nunca por perca do valor venal e sim devido a ruptura trazida pelo “período de carência” nas unidades agrícolas. Principais raças colocadas a venda: Zebu, Nelore e Landreza.