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Petrobras reajusta o preço da gasolina e do gás de botijão em mais de 7%

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reajustar o preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as suas distribuidoras a partir deste sábado (9). O aumento será de 7,2% em cada produto. Segundo a companhia, o preço médio da gasolina passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

Para o GLP, o preço médio passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média, o que corresponde a um aumento de R$ 0,15 por litro.

A Petrobras não anunciou reajuste nos preços dos demais combustíveis. No final de setembro, a estatal reajustou o preço do diesel em 8,89%, após 85 dias de preços estáveis para o combustível.

Brasil ultrapassa marca de 600 mil mortos por Covid-19

Foto: Paula Fróes/GOVBA

O Brasil alcançou e ultrapassou a marca de 600 mil mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia nesta sexta-feira (8). As informações são do Bahia Notícias. A marca é atingida num momento em que a pandemia está em desaceleração no país, resultado do avanço da vacinação contra a doença.

De acordo com levantamento de dados do consórcio de veículos de imprensa, mais de 92% da população adulta brasileira já recebeu ao menos uma dose do imunizante contra a Covid, e mais de 60% têm o esquema vacinal completo, com duas doses ou dose única.

No início da tarde desta sexta o país registrou 600.077 mortos pela Covid. Em casos confirmados o Brasil soma 21.893.752. A média de mortes diárias está em 438, o menor número desde novembro do ano passado, e em queda.

6 milhões de crianças estão com sobrepeso no Brasil, diz pesquisa

Foto: Divulgação

No Brasil, de acordo com dados coletados por pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, seis milhões de crianças estão com sobrepeso. Dentro do grupo analisado, 15% são crianças com até 5 anos; e 31% estão na faixa de 5 a 9 anos; ou seja, a obesidade que já é conhecida como um problema de saúde pública global, pode trazer consequências ainda maiores para as crianças.

Doenças que eram características de adultos, estão acontecendo com mais frequência nos menores, o que pode resultar em uma redução na qualidade de vida, mas também no adoecimento e na mortalidade precoce. “A obesidade aumenta o risco de doenças crônicas surgirem precocemente, como diabetes, distúrbios de sono, hipertensão e até alguns tipos de câncer“, explica Danillo Santana, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.

Infelizmente, a obesidade infantil está atrelada a diversos fatores. A pandemia ajudou a piorar um quadro que já era ruim. Com o distanciamento social, e o isolamento dentro de casa, o ganho de peso foi impulsionado pela falta de movimentação, exercícios físicos, interação com outras crianças, o que aumentou, e muito, o tempo em frente ao computador, tablet e celular.

Segundo um estudo divulgado pela SuperAwesome (empresa americana de tecnologia em mídia digital), foi revelado que crianças entre 6 e 12 anos passaram cerca de 50% do tempo de quarentena em frente às telas. “Mesmo que as coisas ainda não tenham voltado à normalidade total, os pais devem estimular os filhos a gastar energia e a deixar um pouco de lado os eletrônicos. Dá pra pular corda, fazer polichinelo, subir escada.

E se for realizar alguma atividade fora de casa, que oriente e incentive o uso da máscara e do álcool, mas permita que seus filhos se movimentem”, finaliza Danillo. Outro fator que vale observar é a alimentação dessas crianças. Revisar a lista de compras da família deve ser prioridade no momento. Se não tiver doces e alimentos processados em casa, as crianças não comerão.

Funcionários dos Correios fazem paralisação de 24 horas em protesto contra privatização

Na quarta-feira (18), os trabalhadores dos Correios realizaram uma paralisação de 24 horas em protesto contra a proposta de privatização da empresa. Em entrevista o presidente do Sindicato dos Servidores dos Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba), José Canto, explicou que o movimento tem a finalidade de barrar o projeto de privatização do Governo Federal.

“Eles querem passar a boiada e vender uma estatal tão grande e importante como os Correios. Caso a privatização venha a se concretizar, quem vai sofrer são as regiões pequenas. Isso é fato”, disse. Canto salientou que o Governo Federal já pagou R$ 18 milhões em emendas parlamentares para que os projetos de sua autoria sejam aprovados. “Infelizmente, a maior parte dos deputados não vê os interesses do povo. Vivemos o caos”, acrescentou.

3ª dose de vacina contra a Covid começará por idosos e profissionais de saúde, afirma Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde. Entretanto, ele não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes.

Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro. Ele lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil. “Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis.

Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

Câmara rejeita proposta que tornava obrigatório o voto impresso

Foto – Divulgação / Câmara dos Deputados

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira (10), a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado. A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático. “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou. A votação desta terça-feira é a terceira derrota do voto impresso na Câmara, já que o tema foi rejeitado em duas votações na comissão especial na semana passada.

O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), também afirmou que o debate do voto impresso precisa ser superado. “O brasileiro precisa de vacina, emprego e comida na mesa. A Câmara precisa virar esta página para tratar do que realmente importa para o País”, declarou.

Oposição x governo: Para o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), a votação passa um recado ao governo federal. “Dizemos não às intimidações, não à desestabilização das eleições, não à tentativa de golpe de Bolsonaro. Queremos no ano que vem eleições limpas, seguras, tranquilas e pacíficas, como o sistema atual garante”, disse Molon.

O líder do Novo, deputado Paulo Ganime (Novo-RJ), afirmou que Bolsonaro é o maior culpado pelo placar registrado no Plenário da Câmara. “Se o debate está acalorado e com grandes chances de ser derrotado, eu credito isso ao presidente Jair Bolsonaro, que colocou uma disputa ideológica em um tema técnico e ameaçou as eleições do ano que vem.

Isso não contribuiu nem um pouco para o debate.” Líder do PSL e defensor da proposta, o deputado Vitor Hugo (PSL-GO) falou que a questão ainda não se encerrou. “Ainda que nós percamos no Plenário hoje, nós já vencemos a discussão na sociedade brasileira porque milhões e milhões de brasileiros foram às ruas expressar sua opinião e dizer que não confiam no sistema”, declarou.

Vitor Hugo disse que os parlamentares agora vão pressionar o Senado Federal para votar proposta com tema semelhante e pela criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre a segurança do sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Malcom decide na prorrogação contra Espanha, e Brasil é bicampeão olímpico

Malcom, autor do segundo gol do Brasil na final contra a Espanha nos Jogos de Tóquio Imagem: Francois Nel/Getty Images.

O Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 na prorrogação e conquistou hoje (7) a medalha de ouro do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O gol decisivo foi feito por Malcom aos dois minutos do segundo tempo da prorrogação, depois de Matheus Cunha e Oyarzabal marcarem no tempo normal no Estádio Internacional de Yokohama.

Este é o bicampeonato olímpico da seleção brasileira, que conquistou o inédito ouro na modalidade depois de 12 tentativas na Rio-2016 e agora se candidata a potência com apenas um título a menos do que Hungria e Grã-Bretanha e os mesmos dois que ostentam Argentina, União Soviética e Uruguai. Que venha Paris-2024!

Matheus Cunha era dúvida até momentos antes de a bola rolar por causa de uma contratura muscular na coxa esquerda que o fez desfalque contra o México. Mesmo sem estar 100%, foi escalado e teve atuação importante em Yokohama. Ele fez o gol num lance típico de centroavante no primeiro tempo e incomodou a defesa da Espanha com movimentação constante e passes para abrir a marcação. O jogador mais importante (e artilheiro) do ciclo olímpico não podia ficar fora da decisão. Foi substituído entre o tempo normal e a prorrogação mesmo jogando bem. Continue lendo

74% dos investidores brasileiros estão otimistas com a economia

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os investidores brasileiros se tornaram mais otimistas com a economia do País no segundo trimestre, mostra a pesquisa de Sentimento dos Investidores do banco suíço UBS. A proporção dos que se declaram otimistas cresceu de 64% no primeiro trimestre do ano para 74% no segundo, enquanto a razão dos que se declaram pessimistas caiu de 22% para 17% no período.

As principais fontes de otimismo mencionadas pelos investidores foram a vacinação contra a covid-19 (68%), impacto da exportação de commodities (56%) e crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (53%). Na outra ponta, as fontes de preocupação são a inflação alta (61%), taxas de juros maiores (56%) e racionamento de energia devido aos baixos níveis dos reservatórios (47%).

Para 79% dos investidores, a expectativa é de que a inflação continue a crescer em ritmo similar ou mais rápido nos próximos 12 meses. Ao todo, 64% acreditam que a inflação deve atingir 5% ou mais ao longo desse período, e 84% dos investidores preveem crescimento das taxas de juros nos próximos dois anos. Para lidar com a inflação mais alta, 44% dos investidores planejam comprar ações; 40% falam em elevar investimentos sustentáveis; e 39%, em comprar bens imóveis.

Apesar do aumento do otimismo com a economia do País, oito em cada dez investidores ainda citam o ambiente político como ameaça às suas metas financeiras. Entre as principais preocupações, também são citadas novas ondas da pandemia de covid-19 (77%) e aumento de impostos (73%).

Ao todo, 79% dos investidores brasileiros se dizem otimistas com os retornos de seus investimentos nos próximos seis meses e 84% se dizem otimistas com os índices de mercados globais no período. Segundo a pesquisa, 61% dos investidores planejam aumentar a alocação de capital, 30% esperam manter no nível atual, e 9% preveem uma contração.

Reforma Tributária: mudanças na tributação do Imposto de Renda devem aumentar arrecadação em mais de R$ 6 bi até 2024

Fonte: Brasil 61A segunda fase da reforma tributária que o governo enviou ao Congresso Nacional pode aumentar a arrecadação federal em R$ 6,15 bilhões até 2024. A estimativa foi divulgada pela Receita Federal, nesta segunda-feira (12), e leva em conta as alterações propostas para o Imposto de Renda de pessoas físicas, empresas e investimentos.

Segundo a Receita, as modificações vão reforçar os cofres públicos em R$ 2,47 bilhões já no próximo ano, R$ 1,6 bilhão em 2023 e R$ 2,08 bilhões em 2024. Apesar do aumento de arrecadação, o órgão insiste em dizer que o impacto da proposta é mínimo e não representará aumento da carga tributária, ao contrário do que dizem empresários e líderes de alguns partidos.

Sobre as pessoas físicas, a proposta deve reduzir a carga tributária em R$ 43,4 bilhões nos próximos três anos. A perda de receita será compensada com a criação de uma alíquota de 20% sobre dividendos e com o fim da dedução na distribuição de juros sobre capital próprio. Tais medidas vão render cerca de R$ 38,3 bi no mesmo período.

Já as mudanças na tributação sobre o mercado financeiro e sobre os ganhos de capital na venda de imóveis devem aumentar a arrecadação em R$ 11,87 bilhões.

Petrobras reajusta o preço do diesel, da gasolina e do GLP

Nesta segunda-feira (5), a Petrobras informou que vai reajustar o preço dos combustíveis a partir desta terça-feira (6). É o primeiro aumento realizado na gestão do general Joaquim Silva e Luna. Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa reajustes médios de R$ 0,16 (6,3%) e R$ 0,10 por litro (3,7%), respectivamente.

A estatal também anunciou que o preço médio de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, um aumento médio de R$ 0,20 (6%) por kg.