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Concessão de benefícios do INSS fica mais rápida a partir desta quinta

A partir desta quinta-feira (10) começam a valer os novos prazos para concessão de benefícios do INSS. As novas datas foram fruto de acordo da instituição e de outros órgãos do governo federal com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).

De acordo com o presidente do INSS, Leonardo Rolim, o acordo firmado vai ao encontro das ações que a instituição já vem dotando desde 2020 para reduzir o tempo de espera do segurado. “Contratamos servidores temporários; ampliamos as equipes de análise em 22%; ampliamos o número de benefícios concedidos de forma automatizada; realizamos mutirões para os benefícios mais solicitados, como auxílio-maternidade e pensão por morte, entre outras ações”, afirma.

Pedidos de aposentadoria pelas novas regras da Previdência estão parados

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou nesta terça-feira, 7, que não há previsão de quando os pedidos de aposentadoria feitos por trabalhadores que se encaixam nas novas regras da Previdência serão deliberados pelo instituto.

Segundo a autarquia, a demora ocorre porque os cálculos e as deliberações sobre os valores das benesses a serem concedidas são feitas por meio dos sistemas que, atualmente, estão passando por ajustes. Além disso, tais apurações não são feitas manualmente pelos servidores. Seis sistemas de concessão, manutenção e pagamento de benefícios previdenciários (Prisma, Sibe, Sabi, Plenus, Sispagben e SUB), estão sendo atualizados para adequação às novas regras, que estão em vigor desde novembro, após a promulgação da reforma.

O INSS afirma que o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), uma espécie de extrato das contribuições previdenciárias, também está sendo atualizado, assim como o simulador de aposentadoria (acessado no Meu INSS). Ou seja, quem tentar simular quando poderá se aposentar pelo site do instituto, não irá conseguir devido a atualização.

O INSS afirma que quem já tinha direito ao benefício antes da promulgação da reforma não é prejudicado pela atualização. “as adaptações dos sistemas não geram nenhum impacto na rotina de análise dos requerimentos feitos por quem já possuía direito adquirido antes da publicação da emenda, ou seja, a análise dos requerimentos, feitos conforme as regras anteriores, segue normalmente”.

Pedidos de benefício ao INSS crescem 28,7%

Cristiane Gercina
do Agora

Os pedidos de aposentadoria feitos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aumentaram quase 30% em janeiro deste ano na comparação com igual período de 2018, segundo o órgão.

No primeiro mês deste ano, 234.595 segurados pediram o benefício ante 182.289 em janeiro de 2018.

O INSS não comenta os números, mas extraoficialmente as informações são de que a corrida para se aposentar está ligada às discussões da reforma da Previdência.

Embora um projeto oficial ainda não tenha sido apresentado, a proposta que estaria em discussão é para a criação de uma única aposentadoria com idade mínima de 65 anos para homens e mulheres.

“Tem a ver com a reforma, com certeza. A gente conversa diretamente com as pessoas e há um medo muito grande com relação a essa reforma previdenciária”, diz o advogado Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários).a

Justiça manda INSS incluir auxílio na aposentadoria

Clayton Castelani
do Agora

A 6ª Vara Previdenciária Federal de São Paulo decidiu provisoriamente que benefícios por incapacidade sejam contados como carência para as aposentadorias do INSS.

A decisão, válida para todo o país, atende ao pedido de liminar apresentado em ação civil pública movida pelo IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

A carência é o período obrigatório de 180 contribuições mensais –15 anos– efetivamente pagas para o órgão previdenciário. Ao cumprir a carência, o segurado pode se aposentar por idade, desde que complete 60 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

Para ser aproveitado na carência, o período de afastamento por doença precisa estar intercalado com contribuições. “Isso quer dizer que o segurado que recebe alta da perícia médica da Previdência precisa fazer ao menos mais um recolhimento ou ter voltado a trabalhar com carteira assinada”, explica a presidente do IBDP, Adriane Bramante.

Para o INSS, os benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez, somente são contados como tempo de contribuição para segurados que já completaram a carência.

Documento difícil ajuda a se aposentar pelo INSS

Clayton Castelani
do Agora

Os principais comprovantes do tempo de contribuição para a aposentadoria, como carteiras profissionais ou guias de recolhimento ao INSS, nem sempre estão à mão do trabalhador.

Apesar de vários outros documentos servirem como provas do direito ao benefício, alguns podem ser muito difíceis de serem obtidos.

As informações profissionais que dão mais trabalho para serem encontradas são as antigas, que, em geral, não foram transferidas para arquivos de computadores.

Essa papelada pode estar sob posse de empresas ou bancos extintos, o que torna a busca ainda mais complicada.

A cópia da ficha de registro do funcionário, acompanhada de uma declaração da empresa, é um dos documentos normalmente requisitados ao segurado que não possui a carteira profissional.

Grana da aposentadoria ficará na mão dos bancos na nova Previdência

Mariana Carneiro
Folha de S.Paulo

O modelo de Previdência planejado pela equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), prevê a permissão para que gestores da iniciativa privada administrem a poupança dos trabalhadores que optarem pelo novo regime de aposentadoria.

Bancos, seguradoras e até fundos de pensão de funcionários de estatais, como Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil), poderão se credenciar para administrar a grana dos trabalhadores que ingressarem no novo regime de Previdência, chamado de capitalização.

Essa opção só será possível para novos profissionais, que ainda não entraram no mercado de trabalho. Eles terão acesso ao sistema por meio da carteira verde e amarela, promessa de campanha do presidente eleito e que quer flexibilizar as leis trabalhistas, fazendo com que o negociado entre patrões e empregados prevaleça sobre direitos hoje previstos em lei. Apenas os direitos escritos na Constituição, como férias remuneradas, 13º salário e FGTS, estariam garantidos.

Inclua trabalhos antigos e antecipe a aposentadoria

Larissa Quintino
do Agora (Reprodução)

Os segurados com contribuições ao INSS antes de 1976 podem encontrar dificuldades em incluir esse períodos na hora de pedir a aposentadoria.

Por mais que os valores não entrem no cálculo, usar essas contribuições mais antigas pode garantir até mesmo a antecipação da aposentadoria.

Para isso, é preciso ter em mãos a documentação que comprove o tempo trabalhado.

Essa dificuldade ocorre porque, até 1975, o instituto considerava como registro apenas as anotações na carteira de trabalho.

Um ano depois, a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) foi criada e, até hoje, as empresas são obrigadas a informar os dados dos funcionários ao Ministério do Trabalho.

Quem perdeu a carteira de trabalho, por exemplo, ou tem algum período sob suspeita pode ter dor de cabeça para garantir esse reconhecimento do período anterior à Rais.

Atualmente, o Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) armazena esses dados antigos da Rais e, desde 1989, quando foi criado, é o principal documento usado na hora de conceder a aposentadoria.

Oito em cada dez brasileiros não se preparam para aposentadoria, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Fonte: site.cndl.org.br / CDL (Conteúdo)

Estimativa é de 104,7 milhões de adultos que não se preparam. Orçamento apertado é principal justificativa. Média do valor reservado para a aposentadoria é de R$ 371. Brasileiros pretendem se aposentar aos 61 anos
O Brasil está envelhecendo rapidamente. Em anos recentes, a população de idosos está ganhando participação cada vez mais significativa em relação aos mais jovens. Embora a expectativa de vida tenha aumentado nas últimas décadas, a grande maioria dos brasileiros não se planeja, no presente, para garantir sua tranquilidade financeira quando for preciso ou desejar parar de trabalhar. A pesquisa O Preparo para Aposentadoria no Brasil, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que oito em cada dez brasileiros (78%) admitem que não estão se preparando para a hora de se aposentar enquanto apenas 19% dos não-aposentados têm se preparado, percentual que aumenta para 25% entre os homens, 26% entre os mais velhos e 30% nas classes A e B. Continue lendo

Prepare-se para ganhar mais na aposentadoria

Larissa Quintino
do Agora

O sonho da aposentadoria exige cuidados para que o trabalhador consiga ter uma grana a mais no futuro.

Porém, muita gente, além de desconhecer seus direitos, não se programa para parar de trabalhar.

Uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) mostra que oito em cada dez brasileiros não se preparam para a aposentadoria.

Conhecer as regras do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ajudar o trabalhador a ter um benefício melhor.

Há hoje dois tipos de aposentadoria: por tempo de contribuição e por idade.

Em ambos os casos, quem conseguir comprovar mais tempo de pagamentos terá uma aposentadoria melhor.

Na regra por tempo de contribuição, por exemplo, há o fator previdenciário. O índice é aplicado na média salarial de quem pede a aposentadoria e, normalmente, reduz o benefício.

Porém, com a fórmula 85/ 95, em vigor desde 2015, é possível fugir desse redutor e conseguir a aposentadoria integral.

A regra é simples: mulheres que atingirem 85 pontos, somando idade e tempo de contribuição, anulam o fator. Para os homens, a pontuação é de 95.

Saiba quando compensa fechar acordo com o INSS

Fernanda Brigatti
do Agora

O governo vem buscando reduzir o estoque de ações judiciais de segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e está propondo acordos para encerrar os processos.

Desde que o projeto começou, 41,8 mil aposentados, pensionistas ou beneficiários de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez aceitaram abrir mão de algum pedido feito na ação em troca de acabar com pedido judicial.

Quanto maiores os indícios de que o segurado vai ganhar a ação, maiores as chances de um acordo vantajoso.

Antes de aceitar, porém, o segurado deve analisar cada condição do acordo.

É comum, por exemplo, o INSS propor encerrar a ação de benefício por incapacidade e definir o pagamento do auxílio por um período determinado.

O cuidado necessário ao segurado é observar se o acordo não o impede de voltar a cobrar esse benefício na Justiça no futuro.