“ESTUDOS SOCIAIS” DEIXOU DE FAZER PARTE DO CURRÍCULO ESCOLAR

Por Thiago Braga

Quem se lembra da matéria “Estudos Sociais”? Durante longo tempo foi ensinada nas escolas, como disciplina essencial na formação do aluno. Misto de conhecimento: política, História do Brasil, aspectos econômicos e naturais, além de cultura em geral. Trazia informações numa “bandeja” servida por fatos, pessoas e bens. Acompanhou, de modo particular, os costumes e as tradições de nossa gente. Livro bastante aceito na proposta pedagógica. Não deixava nada à desejar, no sentido de faltar isto ou aquilo, indo de encontro com o processo “aprender a aprender”. Um salto decisivo na educação nacional.

Fez despertar no jovem o gosto pelo pensamento sadio, crítico e independente. Leitura multi – disciplinar. O professor “a moda antiga”, dispunha de conteúdo rico, no qual o aprendizado superava expectativas. Com o passar dos anos, “o velho” Estudos Sociais perdeu espaço para a modernidade. Esse antigo companheiro contava de tudo um pouco: da arara vermelha ao último despacho do governo. Sem polpar esforços, incentivou o uso da pesquisa como fonte de entendimento sobre temas apresentados em sala de aula. Por esse e outros motivos, tornou – se o roteiro que abriu caminho nos estudos da sociedade brasileira.

Haja vista a presença do item “Estudos Sociais”, no boletim escolar, tivemos essa passagem no ensino básico. A didática simples, transmitida em texto claro e objetivo, construía larga visão acerca da realidade. Trabalhava a ética e a democracia, colocadas lado a lado, como ponto – chave na compreensão da dinâmica temporal. Isso rendeu frutos e flores no dia a dia dos educandos, no tocante à contribuição dada ao projeto “país de futuro”. Tal assunto era levado ao pé da letra. Foi, antes de mais nada, o primeiro passo para enxergarmos a “pátria mãe gentil”.

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