Estado da Bahia é o único vencedor nos leilões para exploração de energia eólica, realizados nessa quarta (4)

O Estado da Bahia foi o único vencedor da fonte eólica no Leilão de Energia Nova A-4 realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nesta quarta-feira (04/04), que contratou quatro projetos com 114,4 MW de capacidade nova. Os empreendimentos são da francesa EDF e da Cada dos Ventos e estão localizados no município de Campo Formosa.

A maior vendedora foi a fonte solar, que viabilizou 29 usinas com 806,66 MW em nova capacidade. O Leilão, que resultou na contratação de 39 novos empreendimentos de geração, viabilizou a adição de pouco mais de 1 GW em capacidade instalada. Além das fontes eólica e solar, a fonte hídrica teve 4 novas usinas com 41,7 MW em capacidade instalada e biomassa adicionou duas novas usinas com 61,8 MW de capacidade.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, afirma que o sucesso da Bahia no cenário nacional neste leilão confirma o trabalho que vem sendo realizado em parceria com o setor eólico, visando consolidar o Estado como o mais competitivo para esta fonte.

“Políticas de atração de investimento, regularização fundiária e o relacionamento com órgãos que concedem autorizações para estes empreendimentos são a chave do sucesso da Bahia. Neste momento, estamos nos empenhado para construir estratégias semelhantes para o setor fotovoltaico, que acreditamos ser também uma excelente alternativa para o nosso Estado”, afirma Wagner.

O preço médio de venda ficou em R$ 124,75 por MWh. Esse valor corresponde a um deságio médio de 59,07% do preço teto estimado. Os preços para as fontes eólica e solar foram os mais baixos registrados no país desde a entrada das fontes nos leilões, com R$ 67,60 e R$ 118,07. Vale ressaltar que o preço referência foi R$ 255,00 / MWh para eólica e R$ 312,00 / MWh para solar.

No total, 17 distribuidoras compraram energia. Dessas, as maiores compradoras foram a Coelba (BA) com 8,8 milhões de MWh, a Enel Distribuição Goiás com 5,8 milhões de MWh e a Elektro (SP/MS) com 5,7 milhões de MWh.

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