CFM – Conselho Federal de Medicina regulamenta atendimento em casa agendado por mensagens de celular

O Conselho Federal de Medicina regulamentou o atendimento médico em casa contratado por meio de aplicativos de celulares.

Mochila nas costas e lá vai ele. Sabe aqueles médicos antigos, de família, que vão na casa da gente? É isso que o doutor Massimo faz. “Sai fora daquele ambiente de hospital, de consultório. Você fica mais próximo do paciente da realidade dele”, diz o médico de família Massimo Colombini Netto.

A Bárbara estava com dor na garganta. Achou superprático esse lance de receber a visita do doutor. “Achei bem rápido. Em duas horas o médico já estava na minha casa. Sendo que a comodidade de você ficar em casa esperando o médico é mais vantajosa do que você ficar esperando no hospital”, conta a advogada Bárbara Viana.

É a tecnologia dos aplicativos que está mudando essa forma de conectar o médico com o paciente. O paciente procura um desses aplicativos, baixa, se cadastra e é só procurar pela consulta escolhendo a especialidade médica. É possível marcar clinico geral. Aparece a lista dos profissionais que estão perto de sua localização e o valor de cada consulta. Clicando em um botão, a agenda do profissional é disponibilizada. Então é só fazer a escolha e esperar o médico.

Por enquanto, os médicos que atendem pelo aplicativo não aceitam planos de saúde. Esse tipo de serviço passou a ser regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Para funcionar, a empresa responsável pelo aplicativo tem, entre outras coisas, que ter um diretor-médico supervisionando o trabalho e garantir que os médicos são especializados nas áreas em que se apresentam.

Uma empresa tem quase três mil médicos cadastrados em 160 cidades do país, atendendo o paciente onde ele estiver. O fundador diz que sempre checa todas as credenciais dos profissionais.

“Para o paciente isso aumenta a confiança e para os nossos médicos também, sabendo que o conselho está olhando o trabalho e representando a classe junto à gente”, explica o fundador e CEO do aplicativo Docway, Fábio Tiepolo.

E mesmo para quem prefere ir ao consultório médico, os aplicativos vêm dando uma mãozinha na hora de agendar o atendimento. “Foi uma coisa rápida, como você pegar um táxi, sabe? Ou comprar um ingresso de cinema. Eu achei bárbaro!”, diz a pedagoga Márcia Carvalheira.

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